Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 138

“Magda Zapata”

Eu tinha ficado em dúvida sobre ligar para o Maximilian, irmão do Martim, mas ele disse que poderia conseguir um apartamento pra mim com um bom preço e eu precisava resolver isso, as diárias do hotel eram caríssimas e estava na hora de aprender a viver com aquela pensão, porque o casamento da Abigail era mesmo sólido como uma rocha. Então eu liguei e ele pediu que eu fosse a imobiliária.

Eu já estava quase pronta quando o meu celular tocou, eu não conhecia o número, ia ignorar, mas poderia ser alguém da imobiliária do Maximiliam me dizendo que ele tinha cancelado. Ele poderia ter se arrependido de me ajudar.

- Alô? – Eu atendi um pouco nervosa, eu precisava da ajuda dele.

- Tia! Não viu que era eu? – Aquela voz alegre e cheia de energia eu conhecia bem e só tinha um ser humano atrevido o suficiente para me chamar de tia.

- Tomás! Na verdade eu não coloquei o seu número na agenda.

- Ah, tia, agora magoou. Tem que salvar meu número, tia! Pra ficar mais fácil pra me ligar.

- E pra quê eu te ligaria? – Eu ri.

- Pra eu te levar pra tomar um porre e ouvir música boa. – Ele era um moleque atrevido. – Está no hotel, tia?

- Sim, eu estou de saída, vou encontrar o Maximilian.

- Estou sabendo. Estou te esperando aqui na recepção, tia, vou ser o seu motorista hoje. Não demora! – Ele falou e encerrou a chamada, nem me deu tempo de responder.

Eu dei uma última olhada no espelho. Tinha colocado uma saia lápis azul e uma camisa branca sem mangas, estava tão quente nessa cidade. Eu saí do quarto e quando cheguei à recepção eu o vi encostado ao balcão, parecia que tinha saído de um comercial de revista, calça social cinza, camisa branca, com as mangas dobradas e aquele sorrisinho insolente. Haviam três moças pairando perto dele, tentando chamar a sua atenção, mas ele parecia ignorar completamente o efeito que causava nas mulheres.

Ele se afastou do balcão e veio em minha direção, abriu os braços e me envolveu em um abraço de urso, que durou mais do que seria apropriado.

- Senti sua falta, tia! A gente estava se divertindo tanto lá na casa do Martim e da Abi. – Ele comentou e deu um beijo em meu rosto.

- Vocês estavam se divertindo. Sabia que depois daquela sua aula de não sei o quê na academia eu passei o dia seguinte na cama? Eu mal conseguia erguer um dedo. – Eu reclamei e ele deu uma gargalhada.

- Eu imaginei! – Ele deu um sorrisinho meio sem graça. – Me desculpa, mas a senhora precisa se exercitar mais, fica muito parada, parecendo uma boneca em exposição. Anda, vamos que o Max está esperando.

- Eu espero que você não esteja de moto. – Eu falei e ele sorriu.

- Lamento, tia, mas hoje a senhora não vai ter desculpa pra passar a mão no meu corpinho.

- Garoto abusado! – Ele deu outra gargalhada.

- Eu realmente senti sua falta! – Ele me olhou com a diversão brincando em seus olhos.

Capítulo 138: Ser dura, para o bem dele 1

Capítulo 138: Ser dura, para o bem dele 2

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