“Martim Monterrey”
Eu não estava muito certo sobre o Mário levar a minha irmã caçula pra casa, mas eu não podia fazer nada, ela era maior de idade e tinha inteligência o suficiente para saber o que estava fazendo. Além do mais a Abi já tinha me garantido que o Mário era um cavalheiro. E nesse momento me intrigava mais a reação do Emiliano, que parecia muito mais preocupado do que eu que era o irmão. Além do mais, ele conhecia o Mário melhor que eu e saberia que o homem se comportaria.
- Coelhinha, o Mário vai se comportar mesmo? – Eu perguntei assim que entrei no carro.
- Ursinho, relaxa, ele vai levar a Pipa pra casa em segurança e certamente não vai tocar em nenhum fio de cabelo dela, o Mário é um cavalheiro e preza as boas relações de negócio, ele não vai se indispor com você só pra passar uma noite com a sua irmã. – A Abigail tinha razão, o Mário era um empresário respeitado.
- Está bem, eu confio no seu julgamento. Só não entendi a preocupação do Emiliano. – Eu comentei e a Abigail riu.
- O Emi é super protetor. Mas ele sabe que o Mário é um bom sujeito. – A Abi garantiu mais uma vez.
- Muito bem, então vamos pra casa. – Eu dei um beijo na minha esposa e liguei o carro.
Durante o percurso nós conversamos e rimos, eu perguntei sobre as provocações com a Camila e ela apenas riu e disse que provocar a Camila era muito divertido. Eu a alertei para não passar dos limites e ter problemas com o Emiliano.
Chegamos em casa e eu já estava louco para tirar a roupa dela. Minha esposa não tinha idéia do quanto era linda e sexy e que o quanto aquela saia preta justa e aquela blusa de cetim pérola com botões a deixavam irresistível.
- Você é muito linda, sabia?! – Eu a abracei depois de trancar a porta.
- Que bom pra mim que você acha! – Ela deu uma risadinha. – Quero beber água antes de subir.
Nós passamos pela cozinha e eu acendi a luz, antes de soltar a sua cintura. Ela caminhou até o armário e pegou um copo, enquanto eu observei o ondular do seu corpo e reparava naqueles belíssimos saltos pretos que ela usava. Ela abriu a geladeira e tirou a garrafa, serviu o copo de água e eu não resisti, enquanto ela bebia eu a abracei por trás e ela acabou derramando a água na blusa.
- Ah, olha o que eu fiz. – Ela reclamou e eu observei encantado a blusa parcialmente molhada e agarrada em seu peito.
- Pra mim, ficou perfeito! – Eu ri e a puxei para perto, para um beijo.
- Mas eu fiquei molhada. – Ela ronronou, me fazendo rir mais.
- Deixa que eu te ajudo.
Eu coloquei os meus lábios sobre o seu queixo e suguei, como se tomasse a água que escorreu ali, e desci pelo seu pescoço, pelo mesmo caminho feito pela água. Quando cheguei em seu colo, ela suspirou.
Minhas mãos rapidamente puxaram a sua saia justa para cima e eu a tirei do chão e a coloquei sentada sobre a bancada, enquanto assaltava a sua boca, num beijo cheio de desejo e vontade. Meu corpo queimava pelo dela.
Então eu voltei a descer os meus lábios por aquele caminho, do seu queixo até o seu colo e minhas mãos se ocuparam em abrir os botões da sua blusa. Ela, por outro lado, estava com as mãos enfiadas sob o meu paletó, tateando os músculos do meu abdômen.
- Sabe o que eu me lembrei, minha insuportável? – Eu perguntei enquanto beijava sua pele ardente e desabotoava o restante da sua blusa.
- Hum? – A resposta dela soou como algo entre um gemido e um murmúrio.
- A casa é toda nossa outra vez e eu finalmente posso ter você aqui, sobre o balcão da cozinha! – Eu falei e ela gemeu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...