Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 291

Algumas horas haviam se passado desde minha conversa com Tori na biblioteca, e agora a família estava reunida na sala de estar, conversando tranquilamente enquanto aguardávamos o horário do almoço. Elizabeth havia preparado alguns aperitivos leves, e Richard tocava suavemente uma melodia no piano. Foi quando Tori apareceu com o celular na mão, uma expressão ligeiramente irritada no rosto.

— Alessandra mandou mensagem — anunciou. — Ela vai se atrasar por causa do mau tempo, mas disse que podemos almoçar sem ela.

Vi o alívio passar rapidamente pelos olhos de Nate antes dele tentar disfarçar.

— Então vamos almoçar — disse imediatamente, num tom de quem queria aproveitar a oportunidade para sair antes da chegada indesejada.

Elizabeth, sempre diplomática, ergueu uma sobrancelha.

— Bem, talvez seja melhor transferir nossa refeição em família para o jantar — disse pensativamente. — Afinal, não seria educado excluir a amiga da Tori, não é mesmo?

Nate revirou os olhos de forma quase imperceptível e tentou apelar:

— Então vai excluir o filho e a nora?

— Por quê? — Oliver entrou na conversa, claramente confuso. — Vocês não iam embora só amanhã de manhã?

Todas as atenções se voltaram para mim, esperando minha resposta. Senti o peso da decisão que havia tomado na noite anterior e respirei fundo.

— Não vamos a lugar nenhum antes do planejado — confirmei com firmeza, olhando diretamente para Nate.

Pude ver a mistura de admiração e nervosismo em seus olhos. Ele sabia que eu estava escolhendo enfrentar Alessandra ao invés de fugir, e parte dele claramente se preocupava com as consequências dessa decisão.

Oliver, completamente alheio à tensão subjacente na sala, bateu palmas uma vez.

— Perfeito! Então que tal chamarmos a Sarah e comermos uma pizza no The Green Oven? — sugeriu com entusiasmo. — Assim deixamos o espaço livre para quando a amiga da Tori chegar, e ainda aproveitamos para mostrar um dos melhores lugares de Bath para a Anne.

Olhei para ele com surpresa.

— Pizza essa hora? — perguntei, rindo da sugestão inusitada. — Em pleno dia 25 de dezembro?

— The Green Oven não fecha nunca. Nunca! — Explicou Oliver.

— É uma das melhores coisas de Bath — Tori explicou, e pela primeira vez desde nossa conversa na biblioteca, dirigiu a palavra diretamente para mim. — Lá tem todos os sabores que você possa imaginar. Fazem uma massa artesanal incrível.

— Parece ótimo! — Concordei.