Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Flávio”

Saí do apartamento da Manu, mas ela não saiu da minha cabeça. Fiquei rolando na cama, sem conseguir dormir, mas quando finalmente o sono venceu meus pensamentos agitados eu sonhei com ela a noite inteira, sonhei que ela era minha.

Durante as horas que passamos juntos no casamento do Alessandro e da Catarina a Manu me encantou ainda mais. Ela não era só linda, ela era inteligente, divertida, esperta. Ela arrancava meu riso com facilidade, me fez sentir tranquilo e relaxado, diferente do meu habitual estresse. O que eu senti no momento em que a vi se intensificou depois de passar um tempo com ela.

E no momento em que eu a beijei eu selei o meu destino. Seus lábios, inicialmente vacilantes, se juntaram aos meus de uma forma tão perfeita que parecia que sua boca tinha sido moldada na minha. Nosso primeiro beijo foi perfeito, mesmo no começo que foi meio tenso, meio desconcertado, e foi se tornando deliciosamente perfeito, como se acomodando o tocar de nossas línguas. Manu tinha um gosto doce e viciante e eu só pensava em beijá-la mais uma vez.

Quando saímos do carro na portaria do prédio dela e eu a peguei pela cintura e a prensei no carro, colando o meu corpo ao dela, a envolvendo com o meu corpo, senti como se ela fosse desenhada para o meu abraço. Seu corpo cabia no meu como se ao nos tocar atingíssemos uma combinação perfeita e única. Ah, essa garota vai foder com a minha cabeça!

Acordei essa manhã com a cabeça cheia de pensamentos e um medo cortante de que a Manu decidisse não querer nada comigo. Eu estava doido por essa mulher e, pela primeira vez na vida, não sabia o que fazer. Eu já estava ansioso pela resposta dela, queria ouvi-la dizer que me queria, assim como eu a queria, com um desejo louco e inexplicável. Mas eu mesmo me condenei a uma espera angustiante que me levaria à loucura.

Eu precisava ocupar a minha cabeça, assim, liguei para o Nando que havia me oferecido o apartamento dele e combinamos de nos encontrar hoje para ver o imóvel. O cara era um cavalheiro, fazia jus a fama que a família tinha em Campanário de serem pessoas formidáveis e de fino trato. Nos encontramos no apartamento e o lugar era perfeito. Fechei o negócio com ele na hora. Durante a semana resolveríamos a burocracia.

Eu me mudaria hoje mesmo, já que o apartamento já estava confortavelmente mobiliado. Eu já estava tendo uma idéia para atrair a baixinha e colocar um termo no tempo que dei pra ela pensar. Uma espera indefinida não tinha sido inteligente da minha parte, então eu a convidaria para um jantar no dia seguinte se ela não me ligasse ainda hoje.

E ela não ligou! Eu estava subindo pelas paredes. Resolvi aproveitar o tempo e planejar o jantar, a convidaria no dia seguinte. Saí, fiz compras e deixei tudo programado. Usaria a desculpa de levá-la pra conhecer minha casa e se fosse preciso até apelaria para o emocional dizendo que queria comemorar com alguém importante a minha promoção no trabalho. Estava tudo preparado, agora eu teria mais uma longa noite sem ela.

No dia seguinte a oportunidade surgiu. Bonfim e eu iríamos ao escritório do Alessandro para pegar o depoimento da Catarina. Eu estava bem ansioso quando o elevador se abriu e eu a vi sentada naquela mesa, compenetrada no trabalho, assim como estava na primeira vez que a vi. Meu coração acelerou e eu respirei fundo tentando me controlar.

- Porra, Flávio, você não é um adolescente! – Falei baixinho para mim mesmo.

Rick se aproximou para nos cumprimentar, tão logo saímos do elevador e deu uma segurada no Bonfim, piscando pra mim, como se soubesse o que eu queria fazer. Aproveitei e fui até a Manu.

Ela me chamou de “delegado Moreno” e eu a corrigi dizendo que era só Flávio. Ela ficava nervosa perto de mim e começou a gaguejar, ficando levemente corada quando eu segurei em sua mão. Então fiz o convite para o jantar.

- Flávio, você não precisa se incomodar em me hospedar. Acho que é uma preocupação meio exagerada. – Ela estava tentando fugir de mim, mas eu não estava disposto a permitir.

- Baixinha, já está resolvido. Você não vai ficar sozinha se tem um lunático ameaçando uma das garotas. – Falei sério.

- Flávio, não é necessário... – Ela começou a protestar e eu olhei bem sério pra ela.

- Quer saber, baixinha... – Simplesmente me abaixei, a joguei sobre os ombros e caminhei em direção ao carro. – Vamos pra casa!

N.A.:

Queridos, para os que quiserem relembrar a inquietação da Manu depois do encontro com o Delegado Moreno, está no capítulo 187 do “Casal 1 – Chefe irresistível”. Já no capítulo 188 do “Casal 1 – Chefe irresistível”, está a cena do Flávio no escritório, quando os rapazes contam pra ele que Manu estava ansiosa para falar com as amigas por causa dele. O convite para jantar que o delgado faz a Manu está no capítulo 70 do “Casal 2”. E para quem quer relembrar os conselhos que a doce Manu recebeu das amigas, a noite das garotas está no capítulo 191 do “Casal 1 – Chefe irresistível”, assim como os conselhos que o Flávio recebeu dos amigos está no capítulo 192 do “Casal 1 – Chefe irresistível”.

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