Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Flávio”

O apartamento da Manu refletia exatamente a personalidade dela, era tudo delicado e feminino, embora parecesse muito prático, mas também era muito organizado, era acolhedor e confortável. Curiosamente eu parecia fora de contexto, como uma peça fora do lugar.

- Fique à vontade. Quer beber alguma coisa? – Manu parecia mais calma ali, em seu próprio espaço.

- Não, Baixinha. Vem cá. – Segurei sua mão e a puxei para que se sentasse ao meu lado.

Eu não queria parecer rude, então tentei colocar meus pensamentos em ordem e acalmar a minha voz. Manu se sentou delicadamente ao meu lado, com as pernas dobradas sobre o sofá e virada para mim.

- Sobre o que você quer conversar, Flávio? – Ela perguntou ansiosa.

- Sobre expectativas. – Falei tendo por onde começar. – Manu, eu sou um homem de trinta e cinco anos vivido e experiente, que sabe o quer. Pelo que soube você tem dezoito anos e é claro que não é tão experiente assim.

- Vou fazer dezenove mês que vem. – Ela bufou e eu achei graça, como se fizesse muita diferença ter dezoito ou dezenove anos. Não consegui segurar o riso.

- Tá bom, Baixinha, vamos considerar que você tem dezenove anos. – Eu sorri pra ela que parecia meio emburrada. – Isso não muda o fato de que você é uma jovem mulher inexperiente.

- Onde você quer chegar, Flávio? – Ela estava muito séria.

- Ansiosa você, né?! – Passei o polegar pelo seu rosto e ela fechou os olhos sentindo o meu toque.

Minha vontade era agarrá-la ali naquele sofá, arrancar o vestido do corpinho dela e mostrar exatamente o tamanho da minha experiência. Mas eu iria assustá-la e não era isso o que eu queria. Fiquei olhando pra ela, o quanto era linda, com aquele rostinho de anjo e aquelas marquinhas sexys de biquíni nos ombros, que seu vestido tomara que caia amarelo deixava à mostra.

- Flávio, obviamente você não sabe por onde começar, então me parece se tratar de uma conversa difícil pra você. Eu posso ser inexperiente, mas sei que a melhor forma de ter conversas difíceis é tratar como se arrancasse um curativo, rápido e de uma vez. Então, fale de uma vez.

De repente, em minha frente estava uma mulher que eu não tinha notado ainda, forte, decidida e que não se deixa intimidar. Pensei que ela estaria encolhida no canto do sofá, com medo, mas ela parecia mais decidida a resolver o que quer que fosse rapidamente.

- Gostei! – Meu pensamento escapou da minha boca e ela deu um pequeno sorriso. Eu queria colocá-la no colo e continuar beijando aquela boquinha.

A Manu ocupou todos os meus pensamentos desde o momento em que a vi pela primeira vez, mas depois de beijá-la o que me tomou foi ainda mais avassalador, eu sentia como se não pudesse mais ficar sem os beijos dela. Mas eu precisava ser responsável e agir como um homem, não como um garoto cheio de hormônios.

- O que você vai fazer comigo? – Sussurrei enquanto deslizava os dedos pelos seus cabelos. Limpei a garganta e tentei focar no que eu tinha pra dizer. – Manu, você é jovem e inexperiente, o que é normal. Eu sou um homem vivido, com quase o dobro da sua idade.

- Idade é só um número, Flávio. Por que você se apega a isso?

- Porque eu nunca me envolvi com alguém tão jovem como você. – Falei olhando nos olhos dela. – Geralmente me relaciono com mulheres da minha idade ou um pouco mais novas, às vezes até um pouco mais velhas, mas mulheres tão vividas quanto eu. Eu não tenho paciência pra joguinhos. Eu quero você, não vou ficar dando voltas e nem vou perder tempo pavoneando as coisas.

- Porque eu não quero só transar com você. – Frisei a palavra só. – Você tem uma coisa, Baixinha, uma coisa que me ligou em você no momento em que eu te vi naquele escritório e você nem me viu ali, eu nem sei dizer o que é, só sei que eu não consigo te tirar da cabeça.

- O que você quer de mim, Flávio? – Ela perguntou cheia de coragem.

- Quero te conhecer, quero ficar com você, quero transar com você também e não apenas só transar com você, quero passar um tempo agradável com você como tivemos hoje e com certeza eu quero te beijar muito.

- Eu não estou te impedindo. – Ela me olhou com um desafio na voz. Eu sabia que ela estava entregue e que faria qualquer coisa naquele momento, mas eu não queria que ela se arrependesse.

- Não, você não está me impedindo, mas toda essa sua inexperiência está. – Esfreguei o meu nariz no dela. – Vamos fazer assim, pensa no que te falei e decide se você quer se envolver com um homem como eu. Quando tiver a resposta, me procura, eu vou estar te esperando. Mas pensa com carinho e pensa em como nosso beijo é bom.

- Só mais uma coisa. Porque você quer se envolver com alguém como eu, jovem e inexperiente?

- Não sei. Só sei que eu não consigo tirar você da cabeça. Até pensei que te conhecer e te beijar fosse me fazer mudar de idéia, ter certeza de que você não é pra mim. Mas não foi o que aconteceu, quanto mais a gente se conhece e quanto mais eu te beijo, mais encantado eu fico por você.

Com isso eu dei mais um beijo naquela boquinha linda que estava me fazendo ter pensamentos insanos com todas as coisas que eu faria com essa Baixinha se ela fosse minha. Ela me correspondeu com o mesmo entusiasmo e nossos beijos iam ficando cada vez melhores. Eu precisava parar antes de perder o controle. Separei relutantemente minha boca da dela.

- Pensa, Baixinha, pensa com carinho e depois me procura. Eu vou estar te esperando. – Dei mais um selinho nela, me levantei e fui embora, antes que eu desistisse de deixá-la pensar, eu estava louco por essa baixinha linda, ela era jovem demais, mas era irresistível demais, eu queria muito ficar com ela.

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