Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Heitor saiu andando comigo jogada sobre seu ombro, ele era um homem em uma missão, a missão lua de mel. Não pude deixar de rir da situação e depois dos dias tensos que tivemos, era muito bom rir das coisas idiotas que ele fazia, sem me preocupar com os problemas e ameaças.

Por fim, me deixei ser carregada até o carro que estava estacionado na frente da casa, sendo observada pelos convidados que caminhavam logo atrás rindo e dando gritos de apoio ao Heitor.

Ele me colocou no chão e eu tive mais uma crise de risos ao olhar para o carro. Havia uma placa grande na traseira com os dizeres “recém casados” e muitas latinhas amarradas que fariam o maior barulho pelas ruas, em volta de todo o carro havia tule branco e um enorme arranjo de gypsófilas no teto. Heitor me colocou dentro do carro e saiu buzinando, deixando uma algazarra para trás.

- Agora você vai acabar com o mistério da lua de mel? – Ele estava guardando segredo sobre para onde iríamos, a única coisa que dizia é que aproveitaríamos o tempo só nós dois. Inclusive foi ele quem fez a minha mala com a ajuda da Melissa.

- Não, prefiro que você veja. – Ele sorriu satisfeito por ter guardado um grande segredo. – Embora me surpreenda que o Enzo não tenha aberto aquela boca grande.

- Você pediu ajuda do Enzo? – Ri da situação. – Por isso aquele danadinho andou correndo de mim nos últimos dias.

Alguns minutos e muito barulho de latinhas batendo pelo asfalto depois chegamos a uma marina. Olhei surpresa para o Heitor, começando a me animar com a possibilidade que se descortinava a minha frente.

- Nós vamos para o mar? – Perguntei entusiasmada.

- Como nós só podemos viajar por uma semana e eu pretendo passar muito desse tempo dentro de você, achei que seria uma boa idéia dar uma volta pela costa do país. – Heitor falou com uma cara safada que eu adorava. – O que acha?

- Eu acho perfeito! – Sorri.

- Mas, Sam, dessa vez teremos tripulação, pois eu quero ter bastante tempo pra você, então nada de usar aqueles biquininhos minúsculos pelo iate. – Heitor alertou se esquecendo de que ele tinha feito minha mala.

Eu estava completamente encantada com tudo o que ele já havia feito antes, mas dessa vez ele se superou. Voltamos para a popa do iate e entramos pela porta de acesso às cabines. Todo o caminho estava recoberto de pétalas de rosas e mini balões de coração pendurados por toda parte.

Quando chegamos ao quarto, o teto estava cheio de rosas vermelhas penduradas pelo caule e luzes de fadas, como se tivesse um jardim de rosas no teto. Pelo chão brilhavam estrelas prateadas e douradas, feitas de um material cintilante e que estavam grudadas no chão. Pelos cantos haviam colunas de mini balões de coração vermelhos que iam do chão ao teto. Sobre o pequeno sofá lateral havia uma cesta enorme com dezenas de rosas vermelhas e sobre as mesinhas de cabeceira da cama havia de um lado um champanhe no gelo e do outro um enorme pote de vidro cheio com os mais diversos chocolates.

- Sei que você não pode beber por causa da gravidez, então comprei um espumante sem álcool. – Falou em meu ouvido, me fazendo perceber que pensou em tudo mesmo.

Uma música romântica começou a tocar pelo sistema de som e o Heitor me abraçou, me movendo com ele em uma dança lenta e de passos curtos. Eu estava deslumbrada, mais uma vez, com a atenção que ele tinha a cada detalhe. Dançamos por um tempo, só nos deliciando com a presença um do outro, apenas sentindo nossos corpos se tocarem e sentindo a sintonia perfeita que existia entre nós.

As mãos do Heitor começaram a deslizar pelo meu corpo, num toque suave e gentil, como se explorasse o meu corpo pela primeira vez e estivesse reconhecendo cada traço dele e suspirando em cada toque, como se procurasse por algo importante.

- Onde é que está o fecho ou os botões desse bendito vestido? – Ele perguntou frustrado, me fazendo rir. Era o fecho que ele procurava.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque