Decidi não pensar duas vezes e faço o mesmo que ela, pegando a garrafa em sua mão. Agrh! Dou alguns pulinhos e passo a garrafa para Lauren. O líquido desce queimando, mas vou fazer isso mais vezes para dar o efeito logo.
– Vamos precisar de mais uma garrafa dessa. – Ela disse e bebeu de novo.
Reba pega uma outra garrafa que está ao seu lado.
– Achei que tinha pegado outra tequila, mas é vodka.
Pego a garrafa de sua mão e olho para elas.
– A noite é nossa meninas. – Abro a garrafa de vodka e bebo.
Sinto descer ardendo, mas continuo. Claro que não precisou de muito tempo para a bebida fazer efeito. Começamos a dançar e cantar uma para a outra. Estou me sentindo a Beyoncé cantando. Os peixinhos devem está amando ouvi eu cantar. A tontura de vez em outra se fazia presente. Nossa, como a gente canta mal. Começo a rir.
– Uau, o que está acontecendo com a minha lauresinha? – Ian falou se aproximando da gente junto com os outros.
– Amor, eu sei voar! – Lauren gritou e deu um pulo não muito alto, mas acabou caindo no chão.
Reba e eu começamos a rir. Lauren também.
– Acho que as mocinhas exageraram. – Jaime disse e veio até Reba.
– Vamos dançar, amor.
Reba abraçou Jaime e começou a dançar uma mistura de valsa e tango. O que me fez rir mais. Eles são tão lindos juntos. Dou uns passos para trás e acabei perdendo o equilíbrio só não caio, porque Matthew me segurou.
– Já chega, não acha?
– Matthew! – Grito seu nome e eu viro para abraçá-lo. – Não seja o Sr. estraga prazeres.
– Vou pegar uma água para você.
– Não! – Seguro seu rosto na minha direção. – Não quero água, eu quero você!
Sem esperar uma resposta eu o beijei e fui correspondida a altura. Subi meus dedos para se cabelo sentindo a maciez dos fios. O beijo é urgente, eu queria mais dele. Sinto que meu corpo esquenta a cada segundo que se passa. Quero mais do que beijo, mas Matthew não me deixa tirar sua bermuda. Incentivo mais o beijo, mas ele não se rende. Me afasto dele.
Preciso esfriar meu corpo.
– VAMOS NADAR PELADAS! – Jogo minhas mãos para o alto e eu grito chamando a atenção das meninas.
– Não. – Escuto Matthew falar.
– VAMOS! – Lauren e Reba gritam juntas.
– Lauren, coloca essa blusa agora! – Ian grita vestindo a blusa da namorada.
– Reba! Você não vai mais beber! – Jaime segura Reba impedindo que ela tire a roupa.
– Me solta, Jaime! Eu vou nadar pelada.
Com dificuldade começo a desabotoar o botão do meu short.
– Você não vai, Aria!
Ele abotoou meu short de novo. Aproveito e desamarro meu biquíni, Matthew tirou sua camisa desesperado para colocar em mim. O tempo que caiu meu biquíni ele colocou a camisa em mim. Ouvir ele xingar.
– Você está estragando tudo, Matt. – Eu falo e faço bico.
Respiro fundo e solucei. Começo a chorar
– Ah, não! Bêbada e chorona não dá. – Matthew se abaixou na minha frente e pegou no colo, me jogando na sua costas como se fosse um saco de batata. – Já deu para ela hoje, pessoal. – Matthew disse. – Vamos para o quarto.
– Eu não quero ir! Eu quero… – Começo a rir e levanto os braços para o ar. – EU VOU TRANSAR!
– Pelo amor de Deus. – Ouço o Matthew resmungar.
– Vamos para o quarto descansar, Reba. – Jaime pediu.
– Não!
– Se ele não tivesse chegado… – Eu começo a soluçar. – O cara mau fechou a porta da garagem e não tinha como fugir. Já estava pensando na morte quando tudo acabasse.
– Aria, o que você está falando?
Eu volto a sentar na cama e sorri.
– Eu estou com fome.
Matthew suspira e assenti.
– Vou pegar alguma coisa pra você…
– Eu quero ir junto…
– Não!
– Prometo ficar quietinha. – Levanto meu dedo mindinho. – Prometo de mindinho.
Ele negou com a cabeça, mas me ajudou a levantar. Matthew limpou minhas lágrimas. De mãos dadas saímos do quarto. No caminho não encontramos ninguém. Sento na cadeira enquanto o Matthew pegava umas coisas na geladeira, ele esquentou no micro-ondas e me entregou. Começo a comer churrasco com maionese.
– Aria. – Matthew chamou minha atenção. – Sobre o que aconteceu na garagem…
– O Ian salvou ela, Matt. Não se preocupe. – Sorrir e eu volto a comer.
Matthew concordou e não falou mais nada até que terminasse. Termino de comer e beber o suco que ele trouxe. Matthew coloca as coisas na pia e me chama pra ir para o quanto.
– A gente podia ver as estrelas um pouco, Matt? – Eu peço.
Ele suspira, mas não nega. Fomos para a parte da frente do Iate. Matthew sentou e eu sento entre suas pernas. Minha cabeça doía.
– Eu nunca achei que você fosse um playboy chato e arrogante. – Começo a dizer. O céu está estrelado. – A possibilidade de começar a gostar de você é tão grande. Claro, você não é a pessoa mais fácil de lidar no mundo. – Começo a mexer as mãos de um jeito dramático. – Mas é gentil e pensa nos outros. Eu só não entendo. Por que não gosta de mostrar isso? Não é fraqueza ser legal, não é?
Matthew começa a fazer cafuné na minha cabeça, fecho os olhos.
– Não, não é. – Sinto sua respiração bater em meu rosto. – Precisamos diminuir essa possibilidade. Não quero te machucar.
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