Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 732

Viviane sorriu levemente.

Viviane e Helena eram amigas havia tantos anos que Viviane entendia perfeitamente o que ela queria dizer com aquelas palavras.

- Aquele dia eu perguntei ao tio do Gustavo. - Viviane, de costas para o corrimão, olhava para Ricardo, que parecia estar ocupado com alguma coisa, franzindo ligeiramente a testa. Seu perfil sob a luz clara da lâmpada parecia menos agressivo do que de costume, mais amigável.

- Ele disse que me apoia porque eu tenho um talento natural para os negócios.

Helena advertiu:

- Amiga, você ainda é muito ingênua. Existem muitas pessoas com talento para os negócios neste mundo. Por que ele se interessaria justamente por você? Acho melhor você ter cuidado. Especialmente agora que ele te apoia, você é praticamente uma parte do Grupo Morais. Se por acaso te propuserem algo relacionado a entrar no Grupo Morais, você tem que ficar esperta.

Viviane ponderou por um momento:

- Pode deixar, Helena, eu sei me controlar.

Helena disse:

- Eu não estou preocupada com você, sabe? Como eu não conheceria a pessoa que você é? O que me preocupa é...

Viviane riu:

- Agora que sou uma mulher casada, mesmo que ele tenha alguma intenção, não pode ser por meio de força, certo?

Helena riu:

- Isso nunca se sabe, mas de qualquer forma, é sempre bom ficar atenta. Não acredito que um homem seja gentil com uma mulher sem nenhum motivo. Eles definitivamente têm suas intenções.

Viviane concordou, acenando com a cabeça:

- Entendi.

- Então tá, vou desligar agora.

Viviane ouviu o som de água corrente do lado de Helena e adivinhou o que estava acontecendo, ela sorriu suavemente:

- Ok, boa noite.

Nesse momento, dentro do camarote, após verem a mensagem enviada pelo banco, o ambiente anteriormente animado se tornou instantaneamente silencioso.

Todos ficaram sem palavras. Isso porque ninguém conseguia acreditar que a pessoa escolhida pelo banco no final era Viviane!

Até que o barulho de uma garrafa de vinho tinto sendo esmagada nas mãos de Débora trouxe todos de volta à realidade. Todos olhavam nervosamente para Débora.

- Impossível, impossível, impossível, impossível! - Débora, como se enlouquecida, quebrou tudo o que podia quebrar. De repente, ela se levantou abruptamente, agarrou uma das pessoas ali e disse ferozmente. - Você tem que me dizer que tudo o que eu vi foi falso! Foi tudo falso!

A pessoa sacudida por ela estava quase vomitando e não conseguia emitir som algum. Vendo isso, os outros recuaram assustados.

- Fale! - Débora rugiu roucamente.

O terror da voz dela preenchia todo o camarote. Depois de um tempo, a pessoa finalmente não aguentou mais e com uma mão fraca segurou o pulso de Débora:

- Srta. Débora, se acalme, você apenas perdeu o Grupo Morais, mas ainda tem o Grupo Barros. Talvez tenha sido um erro, melhor você ligar agora mesmo e verificar.

Essas palavras lembraram Débora, que imediatamente tirou o celular para ligar para o Sr. Rui.