Casado à Primeira Vista romance Capítulo 365

A Celestia agiu de acordo com seus pensamentos.

Ela imediatamente pegou seu celular e pesquisou na internet"como fazer um nó em uma gravata?".

Depois de ler rapidamente os passos por duas vezes, ela enfiou o celular de volta no bolso da calça.

Ela avançou em direção ao Geraldo, pegou na gravata que ele segurava em sua mão e a colocou em volta do pescoço dele."Você voltou ao quarto para trocar de roupa, mas até meninas maquiando levam menos tempo, e nem sequer colocou sua gravata."

Vendo isso, a Sra. Felisa saiu silenciosamente.

Ela foi esperar pelo jovem casal do lado de fora.

"De todos os homens que conheço, ninguém usa ternos e gravatas, exceto meu cunhado insuportável. E não tenho experiência nenhuma, acabei de aprender na internet agorinha, então não sei se vai dar certo. Me aguente se tiver te sufocando um pouco?"

Os olhos de Geraldo brilharam de prazer ao ouvir os murmúrios suaves de sua esposa.

Ela não tinha experiência nenhuma.

Ela nunca tinha feito um nó numa gravata para homem nenhum.

Ela até teve até de pesquisar na Internet bem antes de tentar o ajudar.

Vendo esse esforço, ele ficou muito feliz.

Embora Celestia tinha lido os passos por duas vezes, ela ainda não sabia fazer o nó."Parecia até fácil, mas porquê é que agora é tão difícil?

"Nunca foi tão difícil para mim aprender a tecer."

"Deixa que eu termino."

O Geraldo pegou na gravata de volta, com medo de que ela o sufocasse acidentalmente se a deixasse continuar.

A Celestia suspirou de alívio e ficou com o rosto avermelhado um pouco. Coisa tão simples, mas infelizmente, ela não teve sucesso.

Ela lembrou de como era quando ela usava seu cachecol vermelho na escola primária. O cachecol vermelho ficava tão lindo nos colegas dela, mas nela, estava sempre uma bagunça, como se ela simplesmente tivesse amarrado um nó ao redor do pescoço.

A Celestia pensou em seu coração,"Ele devia ter feito isso sozinho desde o princípio."

A Lília também acalmou seu filho enquanto forçava a afastar as mãos dele de seu pescoço e o puxava para a sua irmã o segurar.

"Cele, tenho de ir trabalhar agora. Já estou atrasada. Vou tentar passar ao meio-dia para dar uma olhada no Nacho."

O filho provavelmente se recusou a ir com a irmã hoje porque não a viu no dia anterior, já que ela não tinha passado da loja da irmã para almoçar.

"Eu quero a mamãe. Mamãe—"

Nacho continuou a chorar. Seu pequeno corpo se debatia nos braços de Celestia, tentando se libertar do embraço da tia.

A Lília colocou o capacete e saiu rapidamente com a sua bicicleta.

Quando o Nacho viu sua mãe se indo, ele chorou com o tom ainda mais alto.

Quando a Lília estava a caminho, ainda podia ouvir os gritos angustiantes do seu filho. Os olhos dela ficaram embaçados.

Ainda assim, ela sabia que não poderia ganhar dinheiro para sustentar seu filho se ficasse ao lado dele.