"Ha ha ha ha."
"Ha ha ha, esse monge é realmente engraçado."
"Esse monge veio para nos fazer rir?! Se esse era o objetivo, ele foi bem-sucedido. Ha ha ha."
"Que palhaço!"
"Eu tenho provas, realmente... uau, ha ha ha."
...
Risadas ecoavam de todos os cantos.
Sentados em seus lugares, alguns dos anciãos da família tinham expressões sombrias, com as sobrancelhas fortemente franzidas.
As pessoas do lado de fora do templo ouviram o som das risadas e ficaram perplexas, a curiosidade aumentando. Até as mulheres na casa ao lado estavam confusas, sem entender o que acontecia no templo para que houvesse tanta alegria.
"O clima parece bom ali, parece que o pedido da cunhada foi atendido." Sra. Valentim comentou sorrindo.
A Sra. Valentim concordou, "A cunhada pode ficar tranquila."
Mariana esboçou um sorriso, mas não disse nada.
Ela sabia que as coisas não eram tão simples. Estava preocupada com eles, pai e filhos.
A Velha Sra. Valentim permaneceu de olhos fechados, descansando, mesmo ouvindo as risadas, não abriu os olhos, como se tudo lá fora não tivesse nada a ver com ela.
"Silêncio." Sr. Helton ordenou, pondo fim àquela cena de risos.
Diante da risada geral, Paulo parecia um pouco lento para reagir. Ele segurou o documento em suas mãos e se aproximou de Antonio, entregando-lhe o papel.
"É verdade, é do governo." Paulo acrescentou.
Os presentes quase riram novamente, mas desta vez todos se contiveram, respeitando a autoridade dos anciãos.
Antonio deu uma olhada e passou o documento ao segundo ancião.
O segundo ancião apenas lançou um olhar e passou diretamente para o Sr. Tadeu. Quando chegou ao Sr. Helton, ele recusou imediatamente, falando sem rodeios.
"Com esses documentos, eu poderia fabricar umas dezessete ou dezoito cópias. Isso me faria Paulo?" Sr. Helton disse friamente.
O monge à frente tinha uma aura distinta, sua aparência lembrava a de um sábio elevado, mas alguém tão jovem dizendo ser Paulo? Impossível.
Mesmo que eles acreditassem que Lucas não poderia ser tão tolo, não poderiam descartar a possibilidade de que o rapaz estivesse agindo de forma inesperada.
No final, ninguém poderia acreditar na identidade daquele homem.
Mestre Thiago, uma figura existente desde antes da fundação do país, e agora você quer que um jovem de trinta e poucos anos finja ser ele? Isso é tomar todos por tolos.
Roque e os outros, que não o conheciam, também estavam curiosos.
Paulo respondeu lentamente: "Procurando alguém para me confirmar."
Confirmar que ele era Paulo!
As pessoas abaixo não puderam evitar rir novamente.
"Procurando alguém para te confirmar? Vai chamar seu cúmplice para te confirmar?" Afonso disse, não conseguindo conter o riso.
"Não é isso."
"Você quer dizer que não é seu cúmplice? Quem acreditaria nisso?"
Paulo não deu atenção a ele.
Depois de não conseguir completar aquela ligação especial, Paulo pensou um pouco e discou outro número. Desta vez, o telefone foi atendido rapidamente.
"Alô, quem fala?"
Uma voz profunda e estável soou pelo receptor.
——
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Através de montanhas e mares para a abraçar
Estou adorando a história. Daria para postar mais de 5 capítulos diários?...
Quando vai ter mais capítulos? História é boa....