“Como uma mulher pode entrar aqui.”
“Que absurdo.”
Sr. Helton disse: “O monge fica, ela sai.”
“Santuário sagrado, mulheres não podem entrar.”
Diante da possibilidade de ser expulsa, Otilia Salazar não se irritou; ao contrário, falou calmamente: “Já estamos no século vinte e um, como ainda há regras tão ultrapassadas? O país todo promove a igualdade de gênero, e é surpreendente que uma família tão importante como a Família Valentim ainda seja tão conservadora.”
Essas palavras realmente irritaram os anciãos do clã.
“Jovem, não seja insolente.” Sr. Helton exclamou com raiva.
“Desrespeitosa.” O segundo ancião acrescentou.
“Lucas, é assim que você educa sua filha?” Sr. Tadeu questionou.
Sem esperar Lucas responder, Otilia Salazar rapidamente interveio: “Caro senhor, você está culpando meu pai injustamente. Eu cresci longe, aprendendo conceitos do novo século. Se eu tivesse crescido na antiga Família Valentim, talvez não diria isso. Não culpe meu pai injustamente, por favor.”
“Língua afiada!” Sr. Helton resmungou friamente.
“Obrigada pelo elogio.” Otilia Salazar respondeu com um sorriso.
Sr. Helton ficou sem palavras, tão irritado que sua respiração ficou irregular.
Ele nunca tinha visto alguém tão descarado.
Antonio, ao ver que os outros estavam muito irritados, temeu que a situação pudesse piorar.
Otilia Salazar não era fácil de lidar.
Discutir com ela sem uma boa retórica significava sair perdendo.
“Está bem, já que está aqui, fique onde está.”
Antonio deu a palavra final.
Embora Sr. Helton e os outros não estivessem satisfeitos, o tumulto que havia se formado os impediu de agir de maneira mais severa, aceitando a presença de Otilia Salazar.
Entre todos da Família Valentim, apenas Otilia Salazar era uma jovem mulher.
“Você deve ter se enganado.”
Muitos tentaram conter o riso.
De repente, Paulo falou: “Não tenho discípulos.”
Todos ficaram surpresos, mas logo voltaram a rir.
“Ei, monge, por que você está fingindo ser alguém que não é? Justamente Paulo?”
“Paulo, você acha que pode se passar por ele? Quanta presunção.”
“Jovem monge, você tem uma boa aparência, por que fingir ser Paulo para enganar?”
Diante das dúvidas de todos, Paulo não se importou.
Ele lentamente tirou algo da manga, “Tenho provas.”
Dizendo isso, ele levantou o documento que tinha em mãos, como se dissesse ‘vejam, eu sou Paulo, tenho provas’.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Através de montanhas e mares para a abraçar
Estou adorando a história. Daria para postar mais de 5 capítulos diários?...
Quando vai ter mais capítulos? História é boa....