Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 816

"Vocês não deveriam perdoá-la."

De repente, uma voz juvenil e um tanto imatura soou por trás deles.

Os dois se viraram, e seus olhares caíram simultaneamente sobre o jovem.

Cassio se sentiu um pouco desconfortável sob o olhar dos dois, seu rosto jovem e bonito corou levemente.

Que jovem mais puro!

Que gatinho mais lindo!

Que olhos mais sedutores!

Paulina era obcecada por beleza, e ao ver o jovem, seus olhos brilharam intensamente, e ela quase babou.

Esse garotinho, é realmente irresistível.

Otilia Salazar, por outro lado, não ficou tão chocada quanto Paulina. Já tinha dado uma olhada rápida no jovem antes, e agora, observando-o mais atentamente, não pôde deixar de reconhecer sua beleza.

"Por que diz isso?" perguntou Otilia Salazar.

Cassio, ao ver que Otilia Salazar tinha uma expressão serena, diferentemente daquela senhorita ao lado que parecia querer devorá-lo, sentiu-se um pouco mais calmo.

"Porque a senhora de agora há pouco não estava sinceramente se desculpando." Cassio expressou seus sentimentos.

Ele tinha ouvido a conversa entre as três mulheres.

A senhora parecia ter uma boa atitude e falava de maneira sincera, mas ele sentia que havia algo de falso nela.

"Oh." Otilia Salazar assentiu.

Vendo que Otilia Salazar não se surpreendeu, Cassio perguntou, surpreso: "Você sabia?"

"Sim."

"Então, você..." Cassio estava confuso.

"Você quer saber por que eu a perdoei, certo?"

Cassio, o jovem bonito, assentiu com a cabeça.

"Não é que eu a perdoei, é que não levei o que ela fez a sério. Foi apenas um incidente sem importância."

Subindo para o segundo andar, a empregada bateu em uma porta, e uma voz masculina soou de dentro.

"Entrem."

A porta se abriu, e a empregada indicou para eles entrarem.

Cassio entrou no quarto e viu um homem de meia-idade sentado no sofá, com traços marcantes e um ar de autoridade.

Cassio observava o homem, que também o examinava.

"É ele?" O homem olhou Cassio de cima a baixo com um olhar crítico.

"Sim. Ele é seu filho. Agora, estou devolvendo-o a você."

Cassio, confuso, olhou para sua mãe, agarrando instintivamente a manga dela.

O homem riu levemente, "Você diz que ele é meu filho, e por isso ele seria? Você não se lembra do que fez? Acha que sou tão ingênuo a ponto de criar o filho de outro homem?"

A face já não tão jovem da mulher mostrava um vislumbre de súplica, "O que aconteceu naquela época, eu..."

O homem zombou, "Ah, não consegue continuar?".

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