Bianca franziu levemente a testa, mostrando-se descontente e sentou-se com indiferença, sem dar atenção a ela.
Aquele ato de ignorar Paulina a deixou furiosa.
Assim que Paulina abriu a boca, Otilia Salazar se adiantou, "Pronto, não há necessidade de gastar palavras com quem não tem importância. Hoje em dia, muita gente gosta de se gabar e se fazer de rico. Vestindo roupas de marca e carregando uma bolsa de centenas de milhares, se acham os milionários."
"Eu acho que esse macaron está bom, de chá verde, é do seu gosto."
Otilia Salazar enfiou um macaron na boca dela.
Paulina lançou um olhar de desprezo para a mesa dos quatro e mordeu o macaron com força.
Depois de acabar de comer, Paulina falou, "Otilia, por que você me interrompeu? Eu acho que eu poderia continuar."
Tola!
Otilia Salazar olhou para a pessoa à sua frente, "Você mesma disse, estava com a razão. Se continuasse a insistir, acabaria parecendo a parte sem razão. Mas não é esse o ponto, o ponto é..."
"Qual é?" Paulina abriu seus olhos brilhantes, ansiosa pela resposta.
Claro que é...
Você não é adversária para eles.
"O mais importante é estar feliz. Brigar com os outros, no final, só vai te irritar."
Paulina, a ingênua, realmente sentiu que havia lógica nisso e não se importou mais com aquelas pessoas, começando a comer com alegria.
Otilia Salazar olhou de soslaio para Bianca, essa mulher lhe dava a sensação de estar vendo alguém familiar.
Ela sentiu a mesma aura nela.
Se fosse para usar uma palavra para descrevê-la, seria chá verde.
Bianca lançou um olhar de aviso para Aimée, "Não fale bobagem. Agente Soares, não escute suas tolices. Este restaurante é muito bom, é evidente que o Sr. Barreto dedicou muito esforço."
Agente Soares concordou, sorrindo, mostrando que considerou o comentário perspicaz.
"Se realmente houver algo a melhorar, seria aquilo." Bianca apontou para o centro do restaurante, onde havia um piano.
"Se alguém tocasse piano ali, provavelmente seria melhor do que a música que está tocando agora," disse Bianca delicadamente.
Agente Soares concordou com a cabeça.
Aimée perguntou, "É porque não encontraram alguém para tocar o piano? Bianca conhece muitos, talvez ela possa apresentar alguém para vocês."
Agente Soares estava prestes a explicar, quando um homem de boa aparência e postura ereta se aproximou, sorrindo, "Este piano não é para qualquer um tocar."
Dizendo isso, ele olhou para Bianca.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Através de montanhas e mares para a abraçar
Estou adorando a história. Daria para postar mais de 5 capítulos diários?...
Quando vai ter mais capítulos? História é boa....