Arrependimento do ex-marido romance Capítulo 118

Entro silenciosamente na sala e sento no assento mais distante. Eu conserto meu disfarce, só para ter certeza de que está tudo bem antes de silenciar meu telefone.

Observo enquanto o Chefe de Polícia Brian dá seu testemunho.

Ethan estava à direita com seu advogado. Meus pais estavam bem atrás dele. Por outro lado, o promotor estava do lado esquerdo.

Este lado tinha mais gente. Alguns dos policiais estavam lá. Assim como Travis, Letty e surpreendentemente Rowan. Eu não o esperava aqui. Ele odiava Ethan, e Rowan é do tipo que adora ver seus inimigos quebrarem e queimarem.

Olhando para o cenário, percebo que estava sentado ao lado de Ethan.

“E como seu cliente contesta as acusações do departamento de polícia?” Pergunta a juíza, uma mulher que parece ter mais de sessenta anos.

Ethan sussurra nos ouvidos de seu advogado antes que o homem responda.

“Culpado”, ele diz com firmeza.

“Ok, então você pode continuar”, ela diz e Brian continua.

Brian volta a falar. Ele conta ao tribunal como Ethan veio aqui há alguns meses. Que eles conseguiram os papéis de transferência para a delegacia. Ele não viu nada de errado e nunca questionou nada por causa da transferência. Tudo parecia em ordem, então eles simplesmente o levaram. Ele também parecia saber o que estava fazendo, então eles nunca questionaram nada.

Depois dele, os próximos a testemunhar foram os outros três policiais que estavam lá. Depois Travis e finalmente Letty. Travis não falou muito. Ele só falou sobre a amizade de Ethan com Letty. Letty falou sobre o papel que ele desempenhou na minha vida e como nunca suspeitamos de nada. Ela também contou o dia em que fomos sequestradas. Não faltando nenhum detalhe.

Depois que todos testemunharam, a juíza faz uma pausa e volta depois de um tempo.

“Não há necessidade de prolongar esta audiência, visto que o arguido já se declarou culpado e confessou todas as acusações feitas contra ele”, começa por dizer.

“Ethan Howell, pelo caso movido contra você, você receberá dois anos por se passar por policial, dois anos por sequestro, dois anos por falsificação de documentos e quinze anos por tentativa de homicídio com possibilidade de liberdade condicional. Dito isto, caso encerrado”, a juíza bate o martelo e se levanta.

Algo parte em meu coração ao ouvir a sentença. Vinte e um anos de prisão é muito tempo.

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