No escritório, aquele momento era carregado de uma tensão palpável.
Kelly Freitas passara a manhã inteira vangloriando-se do tratamento especial que recebera de Felipe Garcia durante a visita à Família Garcia na véspera. Com o sucesso na questão da piscina e os elogios da liderança, uma promoção parecia iminente. Kelly Freitas fez questão de convidar os colegas para um jantar de celebração.
Ao final do expediente, enquanto aguardavam o elevador, Kelly Freitas deliberadamente deixou Jéssica Rocha para trás.
Jéssica Rocha, mais rápida do que esperava, não se importou muito. Ela preferia não se apertar com as pessoas e esperou calmamente pelo próximo elevador.
Durante a espera, ela percebeu que um atendente nas proximidades a observava com uma atenção discreta. Após um momento de hesitação, ele se aproximou dela.
"Boa noite, senhorita. Temos outro elevador disponível por aqui, por favor, venha comigo."
Jéssica Rocha seguiu o atendente até um elevador muito bem decorado, onde ele passou um cartão para ela.
"Obrigada."
"Ding—"
Ao abrir a porta, ela viu imediatamente o homem apoiado na cabine do elevador. Não era apenas por sua aparência excepcionalmente boa, mas também pela sua postura ereta.
Era Felipe Garcia. A visão dele fez com que um nervosismo inexplicável tomasse conta de Jéssica Rocha.
Era Felipe Garcia. Ao vê-lo, Jéssica Rocha sentiu-se inexplicavelmente nervosa.
Era difícil imaginar que esse homem, com sua postura reservada e fria, pudesse assumir uma postura tão intensa e implacável quando as luzes se apagassem.
"Não vai entrar?" Ele estava lá, imponente, com um olhar sereno, sem mostrar qualquer emoção.
Incentivada por seu olhar fixo e inabalável, Jéssica Rocha avançou rapidamente para dentro do elevador, seus saltos altos ressoando de maneira marcante no espaço confinado.
Sob seu incentivo, Jéssica Rocha avançou rapidamente para dentro, calçando seus saltos altos.
Durante a turbulência, quando parecia que Jéssica Rocha cairia, um braço forte a envolveu pela cintura, puxando-a facilmente contra seu peito.
O homem a segurou firmemente, baixando a voz com uma ordem incontestável: "Segure-se em mim."
Seus lábios, em um gesto quase inconsciente, tocaram levemente o pescoço dele, como uma videira frágil buscando apoio em uma árvore sólida.
Como uma vinha delicada buscando suporte numa árvore robusta, seus lábios suavemente tocaram o pescoço do homem.
"Com calma," disse Felipe Garcia, visivelmente incomodado, seu hálito quente roçando o ouvido dela.
Suas pernas, finas e pálidas, se envolveram em torno da cintura do homem, e sua voz, carregada de uma mistura de pânico e desespero, murmurou perto do ouvido de Felipe Garcia: "Felipe Garcia..."
Suas pernas, finas e brancas, apertaram a cintura do homem, e sua voz, embargada e quase chorosa, ecoou perto do ouvido de Felipe Garcia: "Felipe Garcia..."
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