Ardente Como O Sol romance Capítulo 89

Ele claramente não ligava muito para essas pequenices, por isso nem sequer lançou um olhar para Delfina. Com um tom de voz desinteressado: "É mesmo? Não me lembro."

Depois de comer, eles descansaram um pouco e logo estavam prontos para começar a subir a colina.

Havia um bom trecho até o mirante no topo da colina, por isso levaria cerca de duas horas para chegar até lá.

Isso permitiria que eles desfrutassem do prazer moderado da subida, tornando o pedido de casamento sob a chuva de meteoros ainda mais doce após a dificuldade. Ao mesmo tempo, não seria tão extenuante a ponto de deixar todos exaustos e com a maquiagem borrada, afetando a beleza de um momento tão importante.

Antes de saírem, Thales avisou Delfina: "Vai fazer frio à noite, leve um gorro."

Delfina já havia acompanhado Thales em muitas escaladas e acampamentos. Ele era um irmão que sempre cuidou bem dela, então ela nunca precisou se preocupar com nada, pois sabia que podia contar com ele para tudo.

Felizmente, ela havia se preparado bem antes de sair, colocando seu gorro de frio na mochila.

O grupo de escalada formou uma fila indiana. Ela inicialmente seguia atrás de Thales e Adélia.

Adélia, que aparentemente não fazia muito exercício, começou a reclamar de cansaço pouco depois de começarem a caminhar, então Thales pegou a mochila dela, que já era leve, e olhou para trás oferecendo ajuda a Delfina.

Delfina balançou a cabeça e disse: "Não precisa, irmão, não estou cansada."

Quando continuaram a subir, as gêmeas chamaram: "Adélia, vamos tirar uma foto sua." - Elas passaram por Delfina e seguiram na frente dela.

Delfina abriu passagem, esperando que suas amigas passassem primeiro. Então, avistou Alfredo vindo discretamente atrás.

Ele estava com uma câmera de vídeo, filmando a paisagem enquanto caminhava.

Era o cair da tarde, e o sol começava a se esconder atrás das colinas. Todos seguiam o pôr do sol, andando e parando pelo caminho, admirando a beleza inesgotável da paisagem.

Ao subirem a colina, a temperatura começou a cair, exatamente como esperavam. Ao passarem por um desfiladeiro, a umidade do ar aumentou, e a correnteza trazia uma brisa gelada. Mesmo com os casacos, o frio era perceptível.

Delfina pegou o gorro e o colocou, seguindo os demais e pisando nas pedras para atravessar o rio.

O último passo era um pouco alto, então Rodrigo se virou para ajudá-la: "Vem, devagar."

Delfina segurou sua mão, pisou na pedra e usou-a para subir.

Alfredo caminhava logo atrás dela, e seu olhar deslizou lentamente sobre as mãos dos dois.

Delfina soltou a mão dele imediatamente e se virou para ir embora.

Quando pararam para descansar, o céu já estava escurecendo e Alfredo e Rodrigo estavam na beira do penhasco fumando.

Delfina não foi até Thales, sentou-se em uma pedra no canto para descansar, ouvindo os outros brincarem e conversarem.

Algumas mulheres com roupas muito finas estavam tremendo de frio: "Por que está tão frio nessa colina?"

"Eu disse para vocês se agasalharem." - Rodrigo, como uma mãe que repreende seus filhos desobedientes, estalou a língua: "Há cachoeiras aqui em cima, vai ficar ainda mais frio."

Dizendo isso, ele cavalheirescamente tirou seu casaco e o entregou a elas.

Edmar também entregou seu casaco, mas ainda havia uma mulher tremendo de frio, lançando um olhar de súplica para os homens ao seu redor.

A estrutura óssea de Alfredo era realmente impressionante. Visto de perfil, o contorno do arco das sobrancelhas e a linha do nariz formavam uma sequência harmoniosa, lembrando as suaves ondulações das colinas ao longe.

Rodrigo comentou: "Sr. Alfredo, trate de emprestar seu casaco para ela agora mesmo."

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Ardente Como O Sol