Ardente Como O Sol romance Capítulo 51

Alfredo desfrutava do bolo com calma, completamente indiferente ao que acontecia ao seu redor.

Delfina olhou para ele, tentando fazer com que ele controlasse o cão: "Ele está me lambendo."

Alfredo nem sequer olhou para cima: "Ele está com fome."

?

Se está com fome, que vá comer ração de cachorro então.

Delfina estava perdendo a paciência e silenciosamente se mexeu um pouco, afastando a mão do cachorro, agradecida por ter optado por usar calças compridas naquele dia.

"Você não tem comida… para cachorro em casa?"

Preocupado apenas em se alimentar, sem se preocupar em alimentar o cachorro, deixando-o faminto a ponto de lamber as pessoas.

"Não."

"Então, o que ele come normalmente?"

Alfredo terminou metade do bolo, colocou o garfo de lado, recostou-se preguiçosamente e olhou para ela, dizendo: "Ele come carne."

Sabendo que ele era uma pessoa difícil, e que gostava de provocá-la, Delfina ficou realmente assustada.

Ela decidiu que era hora de ir embora, levantando-se do sofá: "Eu vou embora agora."

Alfredo não mostrou reação, recostado no sofá de couro legítimo, apoiando a têmpora com o dedo indicador, observando-a distraidamente.

Delfina olhou em volta e se viu em um dilema.

À esquerda estava Alfredo, à direita, o cachorro. Se ela quisesse sair, teria que passar por um deles.

Hesitando entre Alfredo e o cachorro... talvez ela pudesse pular para trás do sofá? Ou talvez pular sobre a mesa de centro?

Melhor não, seria deselegante.

"Alfredo, você pode tirá-lo do caminho?" - ela perguntou: "não consigo passar".

Alfredo, indiferente, não quis ajudar: "Fale com ele você mesmo."

...

Delfina olhou para o imponente Doberman adulto, tentando se comunicar de forma amigável: "Pode me dar licença, por favor?"

Delfina, pega de surpresa, viu-se imersa em seus olhos profundos e escuros.

"Caiu com bastante naturalidade." - Alfredo comentou com uma sobrancelha levantada: "Você gostou do toque?"

A mão de Delfina, controlada pelo instinto de sobrevivência, sentiu a textura da musculatura firme e poderosa sob ela, quase capaz de imaginar sua força explosiva.

Imediatamente, ela retirou a mão como se tivesse se queimado, e suas bochechas esquentaram enquanto ela se desculpava: "Desculpe."

O olhar de Alfredo sobre ela era profundo, embora sua expressão parecesse casual: "Eu não fiquei vermelho quando você me tocou, por que você está?"

"Eu não tinha intenção de te tocar." - Delfina escondeu as mãos atrás de si, tentando disfarçar.

"Você que não me deixou passar."

Alfredo curvou os lábios em um sorriso malicioso: "Passar por onde?"

Uma pergunta tão comum e inocente, mas que, por algum motivo, fez as bochechas de Delfina arderem ainda mais, talvez por causa da intensidade daqueles olhos.

Alfredo tinha sobrancelhas altas e órbitas profundas, e seus olhos eram especialmente frios e penetrantes, na maioria das vezes transmitindo uma sensação de distância e superioridade.

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