Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 87

Patrícia ficou tão surpresa que não conseguia dizer uma palavra.

Ademir, porém, não tinha muita paciência e franziu o cenho, perguntando:

— Eu perguntei quem fez o quê com a Karina?

— Foi assim... — O homem à sua frente claramente não era comum, então Lourenço se apressou em explicar tudo. — Agora, não conseguimos mais entrar em contato com a Karina.

Ao ouvir isso, os lábios finos de Ademir se comprimiram em uma linha reta, e seu olhar ficou sombrio.

Ele murmurou:

— Que ousadia.

Logo depois, ordenou:

— Júlio, Enzo, Bruno, venham comigo!

— Sim, Ademir.

Eles entraram na área de colapso, e assim como Lourenço havia dito, ninguém tinha visto Karina.

Júlio e os outros dois não ousavam falar, esperando apenas que Ademir tomasse a iniciativa.

Com os traços tensos, Ademir falou em um tom grave:

— Júlio, prepare o helicóptero e sobrevoe mais ao fundo. Mesmo que tenhamos que revirar a montanha inteira, quero que encontrem a Karina.

— Sim, Ademir! — A tensão na voz de Júlio aumentava.

O céu escurecia cada vez mais.

Sobre a floresta, o som estridente do helicóptero era ensurdecedor. Feixes de luz cortavam o céu, iluminando o solo abaixo.

...

Karina, naquele momento, carregava um menino de oito ou nove anos nas costas.

O garoto havia sido resgatado por ela de dentro de uma caverna, e, por isso, suas mãos estavam todas feridas e sangrando.

O menino tinha as duas pernas quebradas e não conseguia dar um passo, então Karina o carregava nas costas.

Mas, como ela não conhecia bem o caminho pela montanha, acabou se perdendo e, até agora, não conseguia sair de lá.

O menino chorava nas costas dela.

— Irmã, estou com muita dor.

Ouvindo isso, Karina se lembrou de seu irmão, Catarino, e sentiu uma profunda compaixão.

— Aguente mais um pouco, logo estaremos fora daqui.

Ela já havia caminhado muito naquela região, estava ferida, grávida, e a mistura de medo e cansaço a consumia. Karina também estava exausta.

Mas toda a esperança dependia dela, então não podia parar.

Nas costas dela, o menino continuava choramingando baixinho.

Passo a passo, Karina avançava com dificuldade, enquanto, em seu íntimo, fazia um desejo silencioso.

"Se ao menos alguém viesse nos salvar agora..."

De repente, um feixe de luz atingiu Karina, e, quando a luz passou sobre seus olhos, ela instintivamente os fechou.

Nesse momento, Enzo e Bruno, muito solícitos, pegaram o menino que Karina carregava nas costas.

O peso desapareceu repentinamente, e as pernas de Karina cederam, fazendo ela cair descontroladamente.

Ademir a segurou, seu olhar cheio de preocupação.

— O que aconteceu? Você machucou a perna? Como pôde carregar alguém assim se estava ferida? — Perguntou Ademir, aflito.

Karina sorriu, balançando a cabeça.

— Não, só fiquei um pouco fraca nas pernas.

— Tem certeza de que está tudo bem?

Ainda desconfiado, Ademir examinou cuidadosamente suas pernas. Só quando teve certeza de que ela estava bem, suspirou aliviado.

Karina ficou envergonhada com a atenção dele.

De repente, o homem segurou o rosto dela com as mãos e, se inclinando, tomou seus lábios em um beijo feroz.

Era como se uma fera que ele mantinha dentro de si tivesse finalmente se libertado.

O beijo era intenso, quase desesperado!

Nos braços dele, Karina parecia incapaz de suportar o peso daquilo, desabando em seus braços.

Ademir, sentindo compaixão, finalmente a soltou.

Karina olhou para ele, os olhos bem abertos, com os lábios ruborizados e levemente entreabertos.

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