Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 738

Tiago ouviu aquelas palavras e demonstrou grande descontentamento:

— Não quer admitir que sou seu pai? Isso não é algo que você pode decidir por vontade própria! Você é minha filha! Hoje, você vai me chamar de pai!

De repente, Vitória se exaltou, pegou a mala e a abraçou com força no peito:

— Nem sonhe com isso! Nem esse dinheiro eu vou te dar!

— Como assim?! — Tiago se assustou, correu até ela às pressas e começou a disputar a mala. — Isso é meu! Me dá agora!

— Não, você não vai conseguir!

— Solta! — A situação saiu do controle. Ademir ergueu a mão, mas ele mesmo foi o primeiro a avançar. — Vitória!

Ouviu-se um grito de desespero.

Vitória foi arremessada para fora da grade!

Num momento tão perigoso, Ademir não pensou em nada. Saltou imediatamente!

Com uma das mãos, segurou o pulso de Vitória; com a outra, se agarrou firmemente ao corrimão!

Júlio e Enzo correram até lá e seguraram o braço de Ademir:

— Segundo irmão!

— Aguente firme, segundo irmão!

...

No andar de baixo, Karina não tirava os olhos daquela direção, embora não conseguisse enxergar nada com clareza.

De repente, seu olhar se fixou.

O que ela tinha visto? Eram duas pessoas penduradas do lado de fora?

Olhando com mais atenção, percebeu que eram Ademir e Vitória?

Karina ficou paralisada, então abriu a porta do carro e desceu.

Sim, eram eles! Estavam pendurados lá fora, podendo despencar a qualquer momento...

Aquele era o sétimo andar. Se caíssem... Ainda teriam chance de sobreviver?

Mesmo que sobrevivessem, os ferimentos seriam gravíssimos! Qual seria a diferença entre isso e a morte?

Karina ficou extremamente nervosa, sem saber se o que mais sentia era preocupação ou...

Ela lançou um olhar para Bruno e ordenou:

— Vamos subir.

— Karina, não pode! — Bruno discordou. — O segundo irmão não quer que você suba, é perigoso demais.

— Perigoso? — Karina deu uma risada fria. — E você não está vendo quem é que está em perigo agora? Chega! Se você subir, ainda pode ajudar!

Dizendo isso, se virou e entrou no prédio.

Bruno rangeu os dentes, mas não a impediu e a seguiu.

— Claro que não. — Ademir respondeu sem nem pensar. — Você não fez nada de errado. Por que eu sentiria vergonha de você?

— Ademir...

— Não chore. Se agarre em mim e guarde sua força!

— Tá bom.

As pessoas que tinham ido buscar a corda voltaram e a entregaram para Enzo.

Enzo segurou a corda, desceu um pouco e a amarrou em volta da cintura de Ademir. Depois, gritou para cima:

— Puxem!

— Beleza!

Ademir cooperou o tempo todo, segurando Vitória firmemente com a outra mão:

— Aguente firme!

Finalmente, conseguiram puxar Ademir para cima. Ao mesmo tempo, Enzo abraçou Vitória pela cintura.

— Pise no meu braço e suba!

— Tá bom.

— Vitória, suba!

Ademir abriu os braços e amparou Vitória, que subia.

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