Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 718

— Karina!

Karina nem sequer olhou para trás e respondeu em voz alta:

— Não se mete!

Essa frase foi dirigida a Ademir.

— O que você está tentando fazer?

Karina segurou firmemente o pulso de Vitória. Olhou ao redor do lavatório e pegou uma lâmina de sobrancelha.

Com um sorriso no canto dos lábios, disse:

— Eu não falei agora há pouco? Estou aqui para te ajudar!

Aquela frase soou fria e cruel.

Karina segurou o pulso de Vitória, ergueu ele e encostou a lâmina diretamente na artéria principal dela!

— Vai ser rápido. Eu sou médica profissional, te garanto que não vai doer. Com um só corte, você vai estar livre!

A risada de Karina era como uma lâmina cortante, e seus olhos estavam tomados pelo ódio!

Ela foi apertando a mão, pouco a pouco.

Vitória se assustou e começou a lutar desesperadamente:

— Não, não! Me solta!

— Por que está lutando? — Karina parecia confusa. — Você não queria morrer? Eu estou te ajudando. Não deveria estar agradecida, aceitando isso com alegria?

— Não, não... — Vitória chorava e balançava a cabeça. — Eu não quero morrer, eu não quero morrer!

Karina soltou uma risada gelada.

De repente, alguém agarrou o pulso dela.

Era Ademir, ele tinha esperado o momento certo para segurar o braço de Karina, forçando ela a soltar a mão de Vitória.

— Karina! — Disse ele, com uma mão segurando ela e a outra arrancando a lâmina. — Não faça uma loucura dessas!

Se ele não tivesse conseguido segurar a tempo, aquilo poderia mesmo ter terminado em morte!

Vitória caiu no chão no mesmo instante, tremendo de medo:

— Ademir, ela tá louca, ela tá realmente louca!

Ademir franziu a testa, olhando com espanto para Karina:

— O que aconteceu com você?

— O que aconteceu? — Os olhos de Karina se avermelharam enquanto ela apontava para Vitória. — Ela não deveria morrer? Você tem ideia das coisas horríveis que ela fez? Foi ela quem escondeu as cartas que o Túlio me escreveu, escondeu por três anos inteiros!

Ademir se lembrou de repente daquele saco de cartas.

— Me solta. Se eu ficar aqui, vou acabar batendo nela de novo! Eu não consigo me controlar!

Ao ouvir essas palavras, Vitória ficou apavorada.

E Ademir, sem alternativa, soltou a mão dela.

Karina foi embora a passos largos.

Atrás dela, Vitória chorava enquanto dizia:

— Ademir, ela quase me matou...

— Levanta.

...

Quando Ademir saiu, de longe viu Karina sentada num banco.

Ele não se aproximou de imediato. Primeiro chamou Bruno:

— O que aconteceu?

— Foi assim, segundo irmão... — Bruno contou tudo sobre o caso do Túlio, sem omitir nada. E ainda acrescentou. — O Sr. Martins... Ele realmente parece estar sofrendo muito.

Um homem feito, mas o que se via nele... Era quase como se já estivesse morto.

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