Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 692

— Sr. Ademir.

— Chame alguém para entrar e limpar, além disso, a enfermeira pode começar a preparação para o tratamento.

— Claro, Sr. Ademir.

Vitória olhava para ele com expectativa:

— Ademir, você tem estado muito ocupado ultimamente?

Nos últimos tempos, as visitas de Ademir a Vitória haviam diminuído um pouco.

Não era mais como antes, quando ele vinha todos os dias; às vezes ele só aparecia no dia seguinte, e, em outras ocasiões, demorava dois ou três dias para voltar.

Ademir ficou em silêncio, pensando em Karina, que o esperava do lado de fora...

Ele concordou e disse:

— Eu tenho estado um pouco ocupado, mas não se preocupe, você só precisa saber que eu não vou te abandonar. Coopere bem com o tratamento.

Quanto às outras coisas, vamos esperar um pouco mais, até que ela esteja mais estável. Se falarmos sobre isso agora, só vai causar confusão. Toda a minha explicação vai ser em vão e pode até piorar a situação dela, e aí o meu erro será ainda maior.

Com a medicação, que continha uma pequena dose de sedativo, Vitória adormeceu rapidamente.

Ademir se levantou suavemente e deu instruções à enfermeira:

— Cuide bem dela.

— Pode deixar, Sr. Ademir.

— Certo.

Antes de sair, ele olhou mais uma vez para a pessoa adormecida na cama, deu meia-volta e se afastou.

...

Quando saiu, Adremir encontrou Karina no fim do corredor, perto da janela:

— Karina.

Karina se virou ao ouvir a voz:

— Ela já está bem? Pode ir embora agora?

— Sim. — Ademir sorriu levemente, segurando a mão dela. — Já esperou bastante, não pensou em sentar em algum lugar enquanto isso?

— Não, está tudo bem. — Karina balançou a cabeça. — Fiquei o dia inteiro deitada em casa, então achei bom ficar em pé e caminhar um pouco.

Karina percebeu que o humor de Ademir não estava bom.

Como a situação envolvia Vitória, ela preferiu não fazer sugestões contrárias ao que ele sentia, então ficou em silêncio.

No carro, Ademir perguntou:

— Tem algo planejado para hoje?

O que ela poderia ter planejado?

Karina respondeu sinceramente:

— Vou descansar e, à tarde, tenho aula de yoga.

— Então venha comigo para a empresa, você pode ficar na sala de descanso, almoçamos juntos e, à tarde, o Bruno te leva para casa.

O homem saiu, e Karina, se sentindo um pouco cansada, se deitou na cama.

Na verdade, ela havia ficado em pé por um bom tempo na porta do quarto, e seus pés estavam realmente cansados.

Fechou os olhos, e logo adormeceu.

Quando acordou, percebeu que havia um saco de lanches na mesa.

Quanto tempo ela tinha dormido? Ademir já havia vindo?

Karina pegou o saco de lanches e tirou um pedaço de bolo.

Pensando se Ademir estaria ocupado, ela se questionou se ir procurá-lo a atrapalharia no trabalho dele.

Foi então que, ao olhar para o pátio da sala de descanso, viu o homem.

Ah, então ele estava ali.

— Ademir.

Karina levantou a mão e acenou para ele, mas ele não ouviu nem percebeu.

“O que será que ele está pensando? Tão sério assim?”

Logo ela percebeu que o olhar dele não estava normal.

Apesar de estar um dia frio, ele estava no pátio sem casaco, segurando um cigarro entre o dedo indicador e o do meio.

Ele deu uma tragada profunda, jogou a cabeça para trás e soltou a fumaça.

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