Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 691

Desde que surgiu a suspeita, Enzo e os outros haviam investigado o mercado negro. Contudo, o mercado negro não era como os mercados comuns, lá estavam apenas pessoas sem nome ou afiliações organizadas. A investigação, portanto, se tornava ainda mais difícil.

Às vezes, quanto mais discretos eram os crimes, mais difícil era encontrá-los.

No entanto, isso também poderia indicar que não se tratava de pessoas do País G. Mas não se podia excluir a possibilidade de que o método fosse uma estratégia deliberada de lá.

Ademir não queria que ela pensasse demais sobre isso:

— Não se preocupe com isso, não pergunte mais nada. Apenas se concentre em descansar e cuidar do bebê.

Ele fazia isso por ela, e Karina compreendia.

Ela assentiu com a cabeça:

— Eu acredito que, quem comete maldades, não conseguirá escapar impune.

Ela não gostava de Vitória, mas isso não significava que iria se colocar ao lado de quem fazia o mal. Ela ainda mantinha o senso de moralidade normal.

Karina mordeu os lábios e disse:

— Em relação a ela, faça o que achar que deve fazer.

Como ele mesmo havia dito antes: se abandonasse Vitória e não fizesse nada, ele ainda poderia se considerar um homem?

— Karina? — Ademir a olhou fixamente por um momento e se inclinou para abraçá-la.

Havia muitas coisas que ele queria dizer, mas, quando estavam prestes a sair de sua boca, apenas uma palavra saiu:

— Obrigado, obrigado por tudo.

Obrigado por ela entender.

Obrigado por ela aceitar.

Obrigado pela confiança dela.

Karina o abraçou de volta, recebendo seus agradecimentos.

Em silêncio, pensava consigo mesma. "Espero que você não me decepcione, nem a minha compreensão, nem a minha confiança."

Quando estavam quase chegando à porta do quarto, Karina parou.

— Karina? — Ademir ficou surpreso e olhou para ela, abaixando a cabeça. — Por que não vai mais?

— Sai! — Um travesseiro voou em sua direção, e Vitória gritou com raiva. — Eu disse que não vou me tratar! Não vou tratar...

Mas não terminou a frase, pois ao ver quem estava ali, seu olhar se suavizou.

Ele havia chegado.

Os olhos de Vitória se encheram de lágrimas, e ela falou, chorando:

— Ademir, você veio.

— Sim. — Ademir olhou rapidamente para a bagunça do quarto e deu dois passos à frente. — Vou pedir para a enfermeira limpar, você precisa começar o tratamento.

— Não... — Ela estendeu a mão e segurou a dele. — Ademir, eu não quero mais me tratar, não tem mais jeito, eu já virei um peso!

— Não vai ser assim. — Ademir franziu a testa. — O médico só vai trocar o medicamento, precisamos deixar a ferida cicatrizar primeiro, depois pensaremos no que fazer. Você precisa se acalmar e cooperar, se não, a ferida vai demorar mais para sarar.

— Eu sei. — Vitória assentiu. — Eu estava pensando errado. Com você aqui, não tenho medo. Você vai dar um jeito em tudo.

Ademir era como um remédio eficaz; as palavras dos médicos e enfermeiros não tinham o mesmo efeito que os poucos conselhos dele.

— Agora sim, é assim que se deve pensar. — Ademir se abaixou e apertou o botão de interfone ao lado da cama.

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