Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 677

Ele disse isso, e Karina se sentiu ainda mais constrangida.

Por que ele precisava que Karina fizesse essas coisas para ele?

Será que o Sr. Ademir não tinha quem preparasse remédios para aquele homem? Se fosse uma questão de dinheiro, muitas pessoas estariam dispostas a ir até o escritório dele para fazer o mesmo.

Karina, sem saber o que fazer, respondeu:

— Não precisa que eu faça isso...

Ademir arqueou uma sobrancelha. Será que Karina estava pensando demais?

Ele fez um gesto fingindo estar irritado e disse:

— Você diz uma coisa e logo se arrepende?

Karina ficou sem saber o que pensar. Será que ele queria que ela preparasse o remédio ou não?

— O que eu queria dizer... — Ademir levantou a cabeça, com um sorriso nos lábios. — Pedir ao Bruno para correr para lá e para cá é um incômodo. Melhor eu ir até você, não é?

Karina ficou surpresa. Ele mesmo viria? Três vezes por dia? Isso não seria ainda mais inconveniente?

— Eu me lembro que a medicina tradicional chinesa tem o efeito máximo logo após o preparo, quando o remédio ainda está fresco. — Ademir arqueou uma sobrancelha. — Não é?

— Sim. — Karina assentiu. — Teoricamente, é isso mesmo. Mas, se for de carro, não demora tanto tempo. Você vir até aqui ficaria bem mais complicado...

— Não tem problema. — Ademir sorriu, ainda insistindo. — Quando se trata de sarar, quem se importa com o incômodo? Eu sou uma pessoa que realmente valoriza a minha vida. Não quero morrer jovem.

Karina não conseguiu segurar o riso.

Olhou para ele com um sorriso de leve deboche e disse:

— Fica fazendo essas piadas o tempo todo. Você só fala coisas de azar. Isso é só um probleminha pequeno, basta cuidar da saúde.

Ademir deu uma risadinha baixa e, chegando mais perto, sussurrou em seu ouvido:

— Então, cuida de mim.

...

Após aceitar a tarefa de preparar o remédio, Karina foi até o mercado e comprou um pote adequado para ferver as ervas.

Na noite anterior, ela o deixou de molho em água e o ferventeu.

Na verdade, o ideal seria usar um pote que tivesse sido previamente imerso em ervas e fervido, mas como ela não tinha essa possibilidade, teve que improvisar.

No dia seguinte, bem cedo, ela acordou com o alarme.

As ervas já haviam sido previamente de molho, então bastava colocar o pote no fogo e ligar o fogo.

Quando começasse a ferver, ela reduziria para fogo baixo.

Com o fogo bem controlado, não era necessário ficar vigiando o tempo todo.

Na realidade, não era tão complicado.

Já passava das oito horas quando Ademir chegou, trazendo também o café da manhã.

— Você já comeu? — Karina o convidou para entrar.

Obedecendo, o homem abriu a boca:

— Ah...

Ela colocou algo pequeno em sua boca.

Ademir franziu a testa e perguntou:

— O que foi isso que você me jogou?

— Açúcar. — Karina respondeu com um sorriso travesso. — Para suavizar o gosto do remédio.

— Tão bom assim?

Ademir deixou o açúcar derreter na boca, mas não conseguiu esconder a expressão de desconforto.

Ele não gostava de coisas amargas, nem de coisas doces.

Tomou a dose de remédio e acabou experimentando os dois sabores. Não tinha escolha, afinal, foi Karina quem preparou.

— Está doce? Ou ainda está amargo? — Karina o observava com atenção.

Ademir não pôde evitar o sorriso e balançou a cabeça:

— Não está amargo, está doce.

— Eu sabia que estava doce. — Karina sorriu, satisfeita. — Da próxima vez que você tomar remédio, vai ter uma recompensa assim de novo.

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