Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 656

Karina sorriu e pediu a opinião dele.

O homem engoliu em seco, demonstrando uma paciência fora do comum, e respondeu:

— Está bem.

— Agora eu já entendi. Quando um casamento não pode continuar, o melhor é encerrá-lo de forma adequada. Não é necessário que duas pessoas se tratem como inimigos. — Karina sorriu levemente e falou com suavidade. — Vamos nos comportar de maneira amigável daqui em diante.

Após essas palavras, Karina o observou em silêncio.

Karina pensou consigo mesma que Ademir deveria ter entendido.

De fato, Ademir havia compreendido, mas ele parecia congelado, como se estivesse paralisado, e não fez nenhum movimento, nenhuma reação.

Já Karina...

Ela não mencionou nem uma vez que Ademir havia dado em cima dela.

Não era isso uma forma sutil de rejeitá-lo novamente?

"Vamos nos comportar de maneira amigável?" Quão agradável parecia essa frase, mas não era isso um modo educado de terminar?

“Bom, que seja, vamos tentar nos comportar de maneira amigável!”

Ao pensar assim, Ademir, por outro lado, se sentiu estranhamente alegre, levantando uma sobrancelha com prazer.

Ele deu partida novamente no carro e seguiu pela estrada.

— Vou acelerar um pouco, tenho um compromisso para um encontro de negócios mais tarde.

— Está bem. — Karina assentiu, discretamente observando o homem.

Vendo que ele estava com uma expressão calma, sem sinais de raiva, isso significava que ele tinha concordado com as palavras dela.

Com isso, Karina suspirou aliviada, sem que ele percebesse.

“Ainda bem.”

Karina colocou as mãos suavemente sobre a barriga.

Pensou silenciosamente:

— Bebê, por você, mamãe vai se dar bem com o papai.

Assim, mesmo se ele descobrisse a verdade algum dia, eles não se tornariam inimigos.

É possível que Karina acabe contando tudo a ele, se surgir a oportunidade certa.

Por exemplo, quando o relacionamento de Ademir com Vitória estiver estável e a família dele, também.

O carro parou em frente ao prédio na Rua de Francisco António, e Ademir acompanhou Karina até o elevador.

— Eu vou embora, até logo.

— Karina. — Ademir segurou o braço de Karina.

Karina levantou a cabeça, surpresa, e perguntou:

— Não fique assim. — Karina a puxou para se sentar. — Tudo vai ficar bem.

Desde a ligação telefônica, Karina já sabia o que havia acontecido.

Patrícia estava enfrentando algumas dificuldades em casa recentemente, por isso não alugaria mais uma casa fora.

— Espero que tudo se resolva logo. — Patrícia estava preocupada, mas como não entendia de negócios, só podia rezar em silêncio.

— Vem, vamos organizar suas coisas.

Embora o apartamento fosse antigo, era grande e havia sido recentemente reformado, o que o tornava bem agradável.

Patrícia não precisava dividir a cama com Karina, pois havia um quarto só para ela.

— Fique à vontade aqui. Mais tarde, troque os lençóis e, por favor, aproveite e troque os meus também. — Karina, com a barriga visivelmente mais arredondada, sorriu animada, imitando o tom de uma criança. — Que trabalho para a tia, não é? Mas a mamãe não pode fazer isso, então é ótimo que a tia tenha vindo!

Patrícia não pôde conter o sorriso e começou a arrumar suas malas com alegria.

Embora o quarto estivesse pronto, à noite, as duas ainda dormiram juntas.

Fazia tanto tempo desde que conversavam assim. Deitadas lado a lado, com as cabeças encostadas, seguiram conversando por horas, soltando risadas de vez em quando.

De repente, o som do celular cortou aquele momento de felicidade rara.

Era o telefone de Patrícia.

Ela pegou o celular e, ao ver a tela, franziu a testa imediatamente.

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