Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 40

A questão do cemitério foi resolvida assim.

E não foi só isso, Túlio também encontrou um padre e marcou um bom dia e horário para a cerimônia.

Naquele dia, o céu estava claro, e uma leve brisa soprava.

Simão e Patrícia acompanharam Karina.

Quando chegaram ao cemitério, Túlio já estava lá, esperando por eles.

Karina ficou surpresa e desviou o olhar.

Patrícia franziu a testa e lançou um olhar irritado para Simão:

– Como ele veio parar aqui?

– Como eu vou saber? – Simão, com sua cara de pau, fingiu não saber de nada.

– Karina. – Mesmo sendo ignorado, Túlio não parecia se importar. – Vim prestar minhas homenagens à sua mãe. Se eu não soubesse de nada, tudo bem, mas sabendo e não vindo, eu me sentiria muito mal.

Patrícia imediatamente questionou:

– Você se sentiria mal?

– Patrícia! – Karina segurou o braço de Patrícia e balançou a cabeça, pedindo para que ela não dissesse mais nada.

Patrícia apenas fez uma careta e ficou em silêncio.

Karina então olhou para Túlio:

– Obrigada por vir se despedir da minha mãe.

Era o dia do enterro de sua mãe, e ela não queria discutir em frente ao túmulo.

Túlio ficou satisfeito:

– Não há de quê.

"É o mínimo que eu poderia fazer."

Essa última frase, porém, Túlio disse apenas para si mesmo.

A cerimônia de sepultamento prosseguiu de forma ordenada.

Karina se ajoelhou diante do túmulo, deixando as lágrimas caírem silenciosamente, enquanto Patrícia a acompanhava em silêncio.

Atrás deles, Simão lançou um olhar para Túlio:

– Por que você não conta para ela?

Afinal, foi Túlio quem cuidou de todos os detalhes do cemitério.

Os olhos de Túlio nunca se desviaram de Karina.

– Não é necessário contar. Eu não faço essas coisas para impressioná-la. A vida é longa, e se eu fizer questão que ela saiba de tudo o que faço por ela, não seria muito inconveniente?

Simão insistiu:

– O dinheiro que a Karina transferiu para mim, eu vou te devolver daqui a pouco.

Dinheiro?

Ademir estava sentado no sofá, rodeado por uma pilha de documentos, com o computador aberto. Ele parecia bastante ocupado.

A recuperação de Ademir tinha sido rápida e eficaz, e ele já estava quase totalmente livre para se mover.

Karina hesitou, pensando em voltar mais tarde.

Estava prestes a sair quando ouviu Ademir falar:

– O que você quer?

Ele levantou a cabeça e olhou para a mulher à sua frente.

O homem parecia ainda imerso no trabalho, envolto em uma aura de tranquilidade que lembrava a lâmina fria de uma faca. Isso deixou Karina um pouco nervosa. Ela respondeu, em voz baixa:

– Eu tenho algo para te entregar.

Dizendo isso, ela estendeu a sacola para Ademir.

Ademir ficou surpreso por um momento, mas pegou a sacola e a abriu.

Dentro, havia uma camisa branca, sem marca, sem logotipo personalizado.

Mesmo que o trabalho fosse bem feito, ele era do tipo de homem que usava qualquer roupa?

Ele desprezou a camisa imediatamente.

Karina, com a voz suave, explicou:

– Como você não precisa de nada, eu mesma fiz isso para você...