Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 38

— Karina. — Patrícia tocou em Karina, lembrando ela. — Será que estão te chamando?

Karina finalmente levantou a cabeça e olhou na direção indicada.

Bem ao lado delas, um carro prata se movia lentamente, como se estivesse passeando.

Ao perceber que ela havia notado, o carro parou, e Júlio saiu, abrindo a porta.

— Karina, você está indo para onde? Com essas coisas pesadas, venha, o Ademir disse que te levará. — E, enquanto falava, ele já segurava a alça da mala, prestes a colocá-la no carro.

— Não precisa! — Karina segurou firme, recusando friamente. — Eu vou a pé.

Júlio, sem saber o que fazer, olhou para o banco de trás do carro.

Através do vidro da janela, Ademir viu o que estava acontecendo e imediatamente ficou em alerta.

Ademir saiu do carro na hora, passou por Júlio, pegou a mala e ordenou friamente:

— Abra o porta-malas.

— Claro, Ademir!

Com facilidade, Ademir levantou a mala e a colocou no porta-malas.

Karina, tanto surpresa quanto irritada, correu até ele e agarrou seu braço.

— O que você está fazendo? Essas coisas são minhas! Solte! Eu não quero andar no seu carro!

— Cale a boca! — Ademir rosnou baixinho, reprimindo a voz.

Ele teve um súbito impulso de dar uma bronca nela! Karina era cinco anos mais nova que Ademir, ainda poderia ser considerada uma criança!

Mas, como era uma garota, ele não poderia agir dessa forma.

Ademir então lhe deu duas opções:

— Você entra no carro por vontade própria ou eu te coloco lá dentro.

Havia outra escolha?

Karina, irritada, entrou no banco de trás.

Júlio, por sua vez, pegou a mala de Patrícia e abriu a porta do passageiro da frente:

— Por favor, entre.

— Certo. — Patrícia ficou atônita, se deixando guiar pelas circunstâncias.

No banco de trás, Ademir e Karina se sentaram lado a lado, ambos mantendo o silêncio, segurando a irritação.

Foi Patrícia quem forneceu o endereço ao Júlio:

— Rua Wenchang, Universidade J.

Era onde ela morava.

— Certo.

O silêncio reinou durante todo o trajeto, mas o ambiente estava estranho.

Patrícia e Júlio começaram a recolher as coisas, e Karina rapidamente se juntou a eles.

Aos pés de Ademir, um pequeno caderno havia caído, parecendo um sketchbook.

Por algum motivo, Ademir se abaixou e pegou o caderno.

Como suspeitava, era mesmo um sketchbook.

Ele lentamente abriu na primeira página.

Havia uma frase escrita e um pequeno desenho de um rosto.

O desenho mostrava um jovem, e algo nesse rosto parecia vagamente familiar para Ademir.

Ele franziu os olhos, tentando se lembrar de onde conhecia aquela imagem.

Antes que pudesse analisar melhor, Karina saltou e arrancou o caderno de suas mãos, com um olhar furioso:

— Você não tem noção de privacidade? Não sabe respeitar os outros? Como pode mexer nas coisas dos outros sem permissão?

Dessa vez, Ademir não se irritou. Com uma paciência rara, ele pediu:

— Me deixe ver, por favor.

Sua curiosidade era enorme; ele queria muito saber o que havia naquele caderno.

— Não!

Karina abraçou o sketchbook com força, recusando categoricamente.

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