Karina não queria abrir mão do bebê que carregava, e em seu coração, ela ainda tinha esperança de que um dia os três pudessem estar juntos como uma família.
O telefone de Ademir não parava de tocar. Ele atendeu, dizendo:
— Estou a caminho.
Depois de uma breve pausa, acrescentou:
— Avise ao Túlio.
— Ademir, isso... — Bruno hesitou. Filipe havia comentado que essa era a chance perfeita para Ademir conquistar a gratidão de Karina. O que Ademir estava planejando?
Ademir, sem paciência, perguntou:
— O que foi, quer que eu repita?
— Não, vou avisar o Túlio agora mesmo.
Desligando o telefone, Ademir seguiu em direção à parte de trás do haras. No caminho, encontrou Túlio.
— Sr. Ademir. — O rosto elegante de Túlio estava repleto de dúvidas. — A ligação que recebi foi de alguém da sua equipe?
Ademir assentiu, confirmando a pergunta de Túlio. Ele não disse mais nada e seguiu à frente, caminhando sem explicar muito.
Túlio, ainda mais confuso, se perguntou o que Ademir estava fazendo ali. Por que ele estava ajudando Karina a procurar Catarino? Eles eram apenas paciente e médico?
Nos fundos do haras havia uma área de floresta artificial. Era ali que Catarino estava preso.
Tudo começou enquanto ele soltava uma pipa, e o vento forte a arrastou para a floresta. Determinado a recuperá-la, Catarino se aventurou por entre as árvores e, depois de muito procurar, conseguiu encontrar a pipa, presa em uma pedra no meio da mata. Porém, subir foi fácil, mas descer estava sendo muito complicado.
Quando Ademir chegou, viu Catarino abraçado à pipa, sentado em cima da pedra, e já havia um bom tempo que Enzo e Bruno tentavam, sem sucesso, fazê-lo descer.
— Por que vocês ainda não o tiraram de lá? — Perguntou Ademir.
— Ademir... — Enzo suspirou, apontando para as têmporas. — Esse menino, é impossível se comunicar direito com ele. Se a gente se aproxima, ele entra em pânico, grita e se mexe de forma descontrolada. Não acredita? Veja por si mesmo...
Enzo deu um sinal com os olhos para Bruno, que se aproximou de Catarino, dando dois passos à frente.
— Irmãozinho, desça, por favor. O irmão...
Antes que pudesse terminar, Catarino ficou visivelmente agitado, emitindo sons incompreensíveis de nervosismo.
Ele estava montado em uma pedra na floresta, numa posição extremamente perigosa. Bruno, assustado, imediatamente recuou, levantando as mãos em um gesto de impotência:
— Ademir, é exatamente disso que estou falando!
Túlio, ao ver a situação, rapidamente se adiantou, tentando falar com Catarino:
— Catarino, sou o irmão Nuvem, você me escuta? Desce daí, por favor?
No entanto, Catarino parecia nem reconhecer mais Túlio. Ele se mantinha em alerta contra qualquer pessoa que se aproximasse.
A situação era preocupante, e Túlio disse:
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...