Felizmente, minha condição física melhorou um pouco, não estava tão mal assim, e não tive febres incessantes.
No final, Rafael concluiu que eu havia sido excessivamente assustada.
"Você está trabalhando, por que sair para jantar com eles?"
"Agora tem muita gente de olho em você, a família Marinho e a família Martins só te deram essa garotinha como guarda-costas?"
"Dessa vez foi perto do hospital, e na próxima? E se eu não estiver no hospital?"
A voz de Rafael ficava cada vez mais fria, eu sabia que ele estava realmente irritado.
Eu continuava acenando com a cabeça, com uma expressão de quem reconhece seus erros.
Finalmente, ele suspirou, resignado, "Tudo bem, para de fingir, você não escuta nada do que eu digo."
"Você, por causa do Tomás, está disposta a arriscar sua vida? O problema é que ele não vai morrer, por que você não se cuida?"
"Ele não te mandou pegar o dinheiro e fugir? Talvez eu devesse te levar embora."
Eu fiquei sem palavras diante dele, no final, só pude olhá-lo com culpa.
"Cunhado, não conta para minha irmã, tá bom?"
"Claro, senão ela ficaria preocupada."
Rafael me lançou um último olhar desdenhoso e ordenou que eu ficasse em observação no hospital por 24 horas antes de sair do quarto.
Ele saiu, e Luisa voltou de fora.
Ela me examinou novamente, "Ainda bem que você está bem, caso contrário, eu me sentiria muito culpada."
"Eu liguei para o Benito, pedi que ele enviasse mais dois guarda-costas, assim, se algo acontecer, teremos quem possa responder."
Eu estava prestes a dizer que não era necessário tanto incômodo, mas, pensando na minha situação atual, acabei concordando.
Quem quer que seja, certamente não está apenas querendo ver se eu voltei para casa.
De repente, eu bati na testa, "E a Carla? Ela entregou aquele pacote para meu cunhado?"
"Entregou."
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