"Logo."
"O quê?"
"O divórcio, Tomás está redigindo o acordo de divórcio."
Quando mencionei sobre o divórcio, Francisca ficou surpresa por um momento, e logo em seguida, mais irritada.
"Ele é sem vergonha, não é? Ele não tentará se divorciar de você, demiti-la e depois alegar que os problemas nos projetos foram todos por sua causa, por ciúmes?"
"E depois ele curtirá a vida com a amante, enquanto volta triunfante para visitá-la na prisão?"
"Provavelmente, ele nem se daria ao trabalho de visitar, já seria muito não me deixar ainda mais na lama."
Sorri amargamente, pensando que ela quase acertou em cheio.
Vendo minha expressão, ela se irritou ainda mais.
"Peça metade da empresa no divórcio, sou sua prima, pode deixar que eu cuido disso. Você só precisa se focar em se recuperar."
"Vamos vender todas as ações, e o dinheiro não será deixado para ele, mesmo que o derramemos no Oceano Pacífico."
Francisca falou decidida, e Inês concordava com a cabeça.
"Vou ligar para ele agora mesmo!"
Eu fui rápida e fechei o celular dela, "Deixa pra lá, de qualquer modo, vamos nos divorciar."
"Tenho algo contra eles, eles não ousarão me incriminar."
Se o Grupo Moreira realmente tentasse me incriminar por causa de uma amante, aí sim o Grupo Moreira estaria acabado.
Não importava quão habilidoso ou rico alguém fosse.
Após várias quedas na reputação, era provável que outras empresas já estivessem tomando medidas.
Francisca, vendo que eu não estava tão irritada, também se acalmou e sentou ao meu lado na cama.
"Melhor mesmo se divorciar, não pense mais nisso."
"Esse tipo de estresse só piora sua condição. Mantenha uma boa disposição."
"Por coincidência, a família Barroso precisa de algumas revisões nos projetos, e como você está de repouso, por que não trabalha comigo? Afinal, ainda é design."
"Este familiar, o oftalmologista fica no segundo andar."
Rafael entrou, ainda com uma expressão impassível.
Francisca, ao vê-lo assim, logo se levantou.
Rafael ajustou os óculos, "Talvez."
"Ah, seu quatro-olhos! Repita isso!"
Francisca estava pronta para avançar, mas Inês rapidamente a deteve.
Eu também rapidamente segurei a mão dela, "Prima, prima, Francisca! Ele é o primo de Lúcia!"
"Meu médico responsável, não pode ofendê-lo!"
Olhei para Rafael com um ar de resignação.
"Fazer algumas modificações de design também é bom, caso contrário, vou acabar ficando deitado na cama."
Rafael ajustou os óculos novamente e lançou um olhar para a Francisca, que estava pronta para atacar.
"Se não tiver nada a fazer, acompanhará sua prima para ver o oftalmologista."
Os dois se confrontaram, e eu realmente não sabia o que devia fazer.
Depois de muito esforço para acalmar os dois, Rafael lançou uma última advertência, "Sem trabalho, caso contrário..."
"Você acabará trabalhando como uma funcionária pública do inferno, vou até enviar um notebook para você."
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