Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 81

Ele roçou o ouvido dela com a boca, mordiscando gentilmente a carne macia do lóbulo com os dentes.

De tempos em tempos, ele estendia a língua, traçando círculos ao longo do contorno da orelha dela.

Ariela respirou fundo, seu corpo tremia involuntariamente.

"Estamos no carro, Vitorino, você enlouqueceu."

Vitorino passava os dias pensando nisso, nunca perdia uma oportunidade de estar com ela.

Aos olhos de Ariela, Vitorino era a própria definição de um lobo em pele de cordeiro.

Ela tentou desesperadamente se afastar de seu peito para impedi-lo de avançar, mas Vitorino era forte, especialmente nessas horas, e o assistente estava dirigindo na frente; Ariela temia que qualquer barulho fosse ouvido.

O fato de Vitorino ser descarado não significava que ela precisasse ser assim.

Ariela queria muito ser capaz de xingar como ele.

Vitorino passou os braços em volta da cintura dela, segurando-a contra seu desejo quase insustentável, olhando-a com olhos inebriados enquanto a beijava.

Seus lábios eram macios e o beijo profundo, segurando gentilmente a nuca dela, quase a sufocando.

Se não fosse pela profundidade da ferida que ele havia causado, Ariela se afogaria todos os dias em suas habilidades amorosas.

"Não é como se já não tivéssemos feito isso no carro, do que você tem medo?"

Ele segurou o pulso delicado dela, deslizando pela abertura desabotoada da camisa para acariciá-lo.

Ela sentia diretamente o corpo dele, que depois de anos de exercícios, era firme como ferro envolto em veludo, extremamente elástico e agradável ao toque.

À medida que seu desejo aumentava, ele se tornou mais ousado, puxando a mão dela cada vez mais para baixo.

"Vitorino, eu não quero…"

Ariela tentou recusar, fraca, com o rosto tão vermelho quanto um camarão cozido.

"Mas eu quero..."

Ele levou a mão dela, fazendo-a sentir diretamente o desejo dele prestes a explodir.

Mesmo através do tecido, o corpo dele era assustadoramente quente, e ela já o havia ajudado com as mãos várias vezes no quarto...

"Deixe-me atender a ligação, por favor."

Havia uma súplica na voz de Ariela, mas Vitorino estava em um ponto em que não podia parar.

Ele pegou o celular do bolso de cima da calça dela, deslizando para atender sem a permissão dela e colocando-o próximo ao ouvido dela.

"Alô, Ariela, onde você está? Já faz mais de uma hora que você saiu, por que ainda não chegou?"

Tina estava quase enlouquecendo, ligou para ela às três da tarde dizendo que pegou um táxi, e quase às quatro e meia ainda não tinha visto sinal dela.

Tina imaginou Ariela sendo sequestrada ou mesmo abusada, inquieta em casa como uma leoa enlouquecida.

"Eu estou bem..."

As roupas de Ariela foram tiradas, e Vitorino não parou porque ela estava ao telefone; na verdade, ele intensificou suas ações, deixando-a incapaz de se sentar.

Depois que Tina reclamou por um tempo, ela finalmente percebeu algo estranho pelo celular.

"Onde você está? Por que parece estar ofegante? Você não conseguiu pegar um táxi e veio correndo?"

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