Vitorino arrastou-a para dentro do banheiro masculino, estendendo a mão para trancar a porta por dentro.
Ariela tentou fugir, mas não tinha força suficiente para superá-lo.
Ele a abraçou pela cintura, levantando-a até colocá-la sobre a pia e, com seus joelhos, forçou as pernas dela a se abrir.
Ariela olhou furiosamente para si mesma, sendo subjugada naquela posição humilhante.
"O que pensa que está fazendo?"
Os olhos castanhos de Vitorino escureceram, tornando-se enigmáticos.
Após três anos de casamento, Ariela sabia muito bem o que significava o desejo explícito em seus olhos.
Uma chama ardente brilhava em seu olhar escuro, ardendo intensamente.
"E o que você acha?"
Ele a segurou com firmeza, liberando uma das mãos para alcançar as fitas do vestido dela, puxando-as com cuidado. O vestido se abriu imediatamente, revelando seu corpo sedutor.
Os lábios de Ariela tremeram levemente e seu corpo estremeceu incontrolavelmente.
A posição deles era íntima demais.
Ela foi forçada a olhar para o belo rosto dele.
E bastou que Vitorino abaixasse a cabeça para beijá-la.
Através do tecido da calça, Ariela podia sentir o fervor e a urgência dele.
Vitorino raramente demonstrava suas emoções, mesmo depois de três anos de casamento e apesar de estar fascinado pelo corpo dela.
Ariela sabia muito bem que ele nunca havia sido tão impaciente.
Era como se ele quisesse devorá-la naquele exato momento.
"Não, por favor, aqui não."
A resistência envergonhada de Ariela era em vão; afinal, aquele era um banheiro masculino, e alguém poderia entrar a qualquer momento.
"Não aqui? E onde você prefere quando está com Renato?"
Vitorino deslizou a mão sob a saia longa dela, arrancando de uma só vez a fina camada de tecido que a protegia.
Ariela ficou atordoada.
Era assim que ele a via?
Naquele momento, o coração de Ariela ficou gelado.
Seus longos cabelos caíam sobre a pia, parecendo algas marinhas, luxuosos e cheios de melancolia.
O pouco desejo que restava em seus olhos ao ver Vitorino foi completamente extinto.
"Não havia nada entre ele e eu. Nós são apenas..."
Portanto, todas as reações dele se baseavam na suposição de que ela havia fugido com Renato.
Em que ponto ele havia falhado?
Vitorino a virou de costas, penetrando-a profundamente.
Ariela não reagiu.
Deixou que ele fizesse o que quisesse com seu corpo.
Embora lutasse contra isso, seu corpo reagia instintivamente a cada encontro com Vitorino.
A familiaridade a fez reagir ainda mais à loucura dele.
Ariela mordeu o lábio para não fazer barulho.
Ela estava suportando a dor física e emocional.
Era desconfortável, especialmente em um lugar público onde poderiam ser descobertos a qualquer momento.
Depois de um longo tempo, Vitorino, coberto de suor, emitiu um som abafado de sua garganta, finalizando tudo.
O pescoço dela estava coberto de marcas de beijos, incluindo as costas, que estavam parcialmente descobertas pelo vestido.
As marcas eram de um vermelho vivo.
Ela ouviu o som do zíper e seu vestido foi cuidadosamente arrumado de volta no lugar.
Vitorino se ajeitou em frente ao espelho, parecendo tão impecável quanto quando entrara, como se nada tivesse acontecido.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...