Ela não queria perder tempo conversando com ele. Suas pernas estavam dormentes por ele as ter apertado.
"Quando tiver mais folga financeira."
Ele ajudou Elodie a pegar sua bolsa.
Elodie estava radiante de felicidade.
Ariela sabia que o negócio havia fracassado. A última esperança também havia desaparecido.
"Já que estamos todos nos dando tão bem, que tal colocarmos as mesas juntas? Todos nós vamos comer de qualquer maneira."
Elodie estava extremamente feliz, ela queria essa bolsa há muito tempo, mas com seu status, era impossível adquiri-la.
Ela achava que Ariela era como um enigma.
Quanto mais ela explorava, mais interessante ela achava.
"Isso não será necessário, o Dr. Barreto e eu temos assuntos importantes para discutir. Reunir as mesas não seria conveniente."
Ariela estava afastando eles.
Como Vitorino poderia satisfazê-la?
"O que poderia ser mais importante do que comer? Não nos imporrtamos."
Ele tinha um rosto mais duro do que uma parede.
Uma vez sentados, não havia como se levantar.
A essa altura, era impossível se livrar de Vitorino, que era como mascar chiclete nos sapatos.
Renato era inteligente e não dizia uma palavra.
Com exceção de Elodie, ninguém estava gostando desse jantar.
No final, foi Renato quem pagou a conta.
Ariela se arrependeu.
Afinal de contas, ela estava se aproveitando dele.
Vitorino também trouxe Elodie para aumentar a confusão.
Acabou custando a Renato alguns centenas.
"Sra. Sampaio, posso levá-la para casa..."
Vitorino foi pegar o carro, enquanto Elodie puxava Ariela para esperar juntas.
Um carro estava estacionado ali.
Elodie entrou no carro, e Ariela ficou surpresa ao vê-la sentar-se no banco de trás.
"Sim, vamos juntas." - Elodie chamou com entusiasmo.
Ariela recusou.
"Estou esperando o Dr. Barreto. A sugestão da senhorita Duarte me parece válida, o Dr. Barreto é realmente um homem interessante."
Durante o jantar, Elodie percebeu que Renato estava interessado nela, fazendo piadas constantes às suas custas.
Quanto mais pesadas as brincadeiras, mais Vitorino a importunava por baixo da mesa.
Se ele levasse a mal, ela o seguiria.
"Ninguém interfere entre marido e mulher. Nós, advogados, não incentivamos o divórcio por dinheiro. Pense de novo."
Ariela observou o carro de Renato se afastar.
Seu celular tocou. Era a Fernanda.
Desde que se casou com Vitorino, Fernanda nunca havia lhe telefonado para uma conversa particular.
As duas mal se toleravam.
Ela queria agradar Fernanda, mas ela não a via com bons olhos.
"Estarei em casa esperando às três da tarde."
Ariela segurou o celular com força.
Pela primeira vez, a ideia de enfrentar Fernanda não a deixou nervosa.
Afinal de contas, ela estava pensando em se divorciar. O que ela tinha a perder?
Mas ela já tinha um compromisso às três da tarde.
Era uma entrevista de emprego.
No restaurante onde ela tocava piano, precisava-se de uma pianista.
Embora o salário não fosse muito alto, ela não tinha escolha em tempos difíceis.
"Tenho um compromisso à tarde, não poderei ir."
Ariela decidiu ir à entrevista.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...