Ele a pressionou contra a parede, estendendo a mão para agarrar brutalmente seu queixo.
"O Sr. Machado não estava também passeando por aí com a namorada hoje?"
Ariela olhou para ele desafiadoramente.
Ela e Renato eram completamente inocentes.
Não como ele.
Que descaradamente tinha várias amantes.
Vitorino se inclinou, envolvendo-a em seu próprio mundo.
Seus olhos estavam claramente cheios de raiva.
"Interessante, Sra. Machado. Aprendeu a responder, não é mesmo?"
Ele aproximou seus lábios, e Ariela instintivamente desviou o rosto para evitar o beijo.
Ela pensou:
'Ela não o ama mais.’
Ou melhor:
'Ela não queria mais amá-lo.’
Vitorino a pressionou contra a parede diretamente.
Devorando avidamente seus lábios vermelhos.
Ele rasgou suas roupas de forma brutal.
Seus olhos vermelhos sangue, irradiando um desejo punitivo.
Usou a rigidez de seu corpo para dominar a suavidade do dela.
Ariela mordeu os lábios, esforçando-se para não deixar escapar aqueles sons de vergonha.
Ambos estavam desalinhados, sem qualquer vestígio de dignidade.
No fim, Ariela, exausta, pendurou-se nele sem forças.
Seus cabelos eram longos e densos como algas marinhas, levemente úmidos de suor.
Eles caíram sobre seus ombros nus e se enrolavam levemente.
Naquele momento, ela estava tão linda quanto um lago de primavera.
Quase afogando Vitorino.
Vitorino passou a mão gentilmente sobre o rosto macio dela.
Ariela era extraordinariamente sensível quando estava com ele.
Ele não achava que a amava.
Mas gostava de apreciar seu corpo.
Ele gostava da alegria desesperada de estarem juntos.
"Veja como você está cheia de desejo, você ainda quer divorciar?"
Um ódio cresceu dentro de Ariela.
Ele estava fazendo isso de propósito.
Constantemente humilhando e reprimindo sua autoestima.
Forçando-a a se submeter.
Ariela se arrumou.
"O Sr. Machado não é tão impressionante assim."
Ela saiu sem expressão e abriu a porta para sair.
"Clak…"
Hoje, ela até disse que ele não era grande coisa.
Ariela, que ele mal havia notado antes, agora o deixava chateado.
"Cof cof..."
Corina engasgou.
Vitorino olhou para ela.
Corina, assustada, cobriu a boca com a mão, tentando não emitir nenhum som.
"O que aconteceu com sua garganta?"
Corina claramente apresentava sintomas de faringite.
"Não culpe a Sra. Machado, eu mesma fiz isso."
Vitorino levantou uma sobrancelha, seus olhos escuros indecifráveis.
Corina continuou, com a voz cheia de mágoa.
"Você me mandou buscar a Sra. Machado. Ela disse que não gosta que outros usassem seu carro exclusivo e me jogou na neve. Peguei uma gripe esperando por outro carro, e minha garganta ficou assim."
Era óbvio que Ariela tinha feito aquilo de propósito naquele dia.
Vitorino sacudiu as cinzas de seu cigarro.
"Estou lhe dando três dias de folga, não venha amanhã."
Corina pensou que Vitorino fosse repreender Ariela.
Dar a ela o dia de folga foi uma surpresa.
Ela não ousou se opor, apenas abaixou a cabeça em silêncio.
Na delegacia de polícia.
Quando Vitorino chegou, o agente de Elodie também estava lá.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...