Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 134

Leandro ergueu a mão e desferiu um tapa em Ariela, com um som nítido e estrondoso.

A pele originalmente de seu rosto ficou ruborizada devido ao golpe.

Entre puxões e empurrões, as roupas de Ariela foram rasgadas, deixando-a em trapos, e Catarina segurava seu cabelo com força, causando-lhe tanta dor que suas feições se contorceram.

"O que vocês estão fazendo?"

Um grito de raiva, vindo do fundo do coração, fez com que Vitorino avançasse apressadamente até os três.

Catarina e Leandro jamais imaginaram que Vitorino voltaria naquela hora.

O cabelo de Ariela ainda estava nas mãos de Catarina, que, assustada, esqueceu-se de soltar.

"Ah, Sr. Machado..."

"Quem permitiu que vocês viessem aqui?"

Vitorino puxou Ariela para seus braços; ela tremia por inteiro, claramente aterrorizada.

Leandro sabia como era Vitorino. Implorar a ele naquele momento seria inútil, então jogou toda a culpa em Ariela.

"Sr. Machado, falhamos na educação de nossa filha. Se ela não deseja mais ser a Sra. Machado, nós a levaremos para corrigir nossos erros. Nossa filha será disciplinada por nós, não causaremos mais nenhum transtorno ao senhor. Pedimos desculpas pelo inconveniente causado anteriormente quando ela desrespeitou a Srta. Duarte."

Após falar, Leandro até fez uma reverência a Vitorino, e Catarina sorriu, tentando amenizar a situação.

"Ela assinou um certificado de casamento comigo, agora faz parte da família Machado. E vocês querem levá-la para disciplinar?"

Nos olhos de Vitorino brilhou um fogo de raiva, mas o frio que emanava de seu corpo era mais cortante que o inverno.

Leandro e Catarina não entenderam.

Eles pensaram que Vitorino agiu contra Tiago por Ariela e Vitorino estarem em desacordo.

Disciplinando Ariela, talvez Vitorino mudasse de ideia e ajudasse Tiago.

"Sr. Machado, sabemos que Ariela errou. Ela não deveria interferir entre o senhor e a Srta. Duarte, muito menos empurrá-la escada abaixo. Pedimos desculpas em seu nome."

A voz de Leandro estava tão baixa que parecia sumir entre o pó. Catarina olhava para Ariela com um misto de ressentimento e raiva.

"Já passou, eles foram embora, não precisa ter medo."

Ele acariciava a cabeça de Ariela, tentando acalmá-la.

Demorou um pouco para Ariela se recuperar.

Olhando para Vitorino, seus olhos estavam cheios de confusão.

"Querido, eles são mesmo meus pais? Por que fariam algo assim comigo?"

Ela estava desorientada com a agressividade súbita deles, mas agora, mais calma, Ariela estava cheia de dúvidas.

"Hmm, não precisa se preocupar com eles por enquanto. Eu vou te proteger, está bem?"

Vitorino a envolveu em seus braços, murmurando palavras de consolo.

Ariela o empurrou levemente, o olhar ainda repleto de perplexidade.

"Por que não consigo lembrar de muitas coisas? Eles disseram que ofendi a Srta. Duarte, e que a empurrei escada abaixo, foi isso mesmo?"

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