Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 109

Elodie ouviu Ariela fazer insinuações sobre ela e quase enlouqueceu de raiva.

Sabendo que ela havia sofrido um aborto, Elodie fez questão de provocá-la.

Mulher que sofreu um aborto e estava no resguardo, se tiver grandes alterações emocionais, pode acabar debilitadas fisicamente, foi o que Helena lhe disse.

"Sra. Sampaio, não precisa dizer essas coisas de propósito para me irritar. Você pode ocupar o lugar da Senhora Machado, mas não ter o amor do seu marido. De que adianta parecer bem-sucedida?" - disse com ironia, enquanto tocava propositalmente na própria barriga.

"Não se esqueça, o que Vitorino realmente se importa é comigo e o bebê dele comigo. Ainda bem que você perdeu, caso contrário, teria que lidar com um marido que despreza seu próprio filho. Esse sofrimento é pior do que a morte."

Elodie viu a cor desaparecer do rosto de Ariela, ficando ainda mais pálida do que quando entrou, sabendo que suas palavras haviam surtido efeito.

Ela se sentiu vitoriosa, enquanto Ariela ainda tentava dizer que não se importava, o que era ridículo.

Mulheres que não eram amadas por seus maridos, não importava quão belas fossem, não teria valor.

"Saia daqui."

Ariela sentiu uma onda de calor descer pelo seu ventre.

Seu filho que só se importava por ela.

Sim, Vitorino não queria o filho deles, mesmo que nascesse, para ele seria apenas um fardo, exceto pelo seu valor utilitário.

Elodie, implacável, queria dizer mais alguma coisa, mas Ariela estava com uma expressão de dor tão intensa que torcia seu rosto.

Ela, tremendo, estendeu a mão para o botão de chamada, enquanto Elodie observava horrorizada Ariela cair da cama, com uma poça de sangue se formando abaixo dela, e ficou petrificada.

Aproveitando que os médicos e enfermeiros ainda não haviam chegado, Elodie rapidamente deixou o quarto.

Ariela foi levada às pressas para a sala de emergência, com as palavras de Elodie ecoando em sua mente.

"O que Vitorino realmente se importa é comigo e o bebê dele comigo."

"O bebê dele comigo."

"O bebê dele—"

Rapidamente, Ariela perdeu a consciência.

Enquanto Ariela estava sendo atendida, o hospital ligou para a família.

O nome na ficha de contato era Vitorino.

Vitorino estava em uma reunião no escritório.

Seu celular estava sobre a mesa, no modo silencioso, e Corina viu a chamada.

Quando Tina chegou, Ariela ainda estava sendo atendida.

Ela estava desesperada, e Henrique a acompanhava ansiosamente até que o médico finalmente apareceu depois de quase duas horas.

"Doutor, como está minha amiga?"

O médico balançou a cabeça.

Tina ficou desesperada, e se não fosse por Henrique, ela quase teria agarrado o médico pelo colarinho.

"O que significa esse balançar de cabeça? Fale claramente."

Henrique segurava Tina firmemente.

"Deixe o médico terminar de falar."

O médico também estava assustado.

"Senhorita Cardoso, a Senhora Machado ainda não está morta, fique tranquila. Mas há uma possibilidade dela se tornar uma pessoa em estado vegetativo."

Tina sentiu suas pernas falharem, e graças a Henrique que a segurou, ela não caiu no chão.

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