Ele tirou as cinzas do cigarro com um gesto firme e ordenou com frieza.
Ariela permaneceu parada no mesmo lugar.
"Juliana já foi buscar a sua camisa e eu também encontrei a sua gravata. O senhor Machado deseja mais alguma coisa?"
Vitorino riu desdenhosamente: "Senhor Machado? Não era assim que você me chamava quando estava debaixo de mim, desfrutando."
Ariela, com o rosto sem expressão, respondeu: "Vitorino, estou falando sério. Você não me ama, casamento é só um pedaço de papel, não me prende, muito menos a você. Sem mim, ela pode entrar."
Eles conversaram tantas vezes, mas ele se recusou a mencionar seu caso com Elodie.
Ela se importava, e muito.
Ele se levantou e se aproximou dela.
"Ah..."
Sua mandíbula foi brutalmente cerrada por ele, a dor a fez gritar involuntariamente.
Os olhos de Vitorino eram escuros e havia uma ferocidade em seu olhar enquanto ele a encarava.
Ele apertou ainda mais forte, quase a ponto de esmagá-la.
"Ariela, até um cachorro que foi alimentado por três anos sabe como abanar o rabo para o dono. Você acha que é tão fácil assim pedir o divórcio?"
Lágrimas começaram a formar-se nos olhos dela.
Ela podia aceitar que ele não a amava, até mesmo aceitar que ele tivesse outra mulher.
Mas Ariela não podia aceitar que ele usasse o bebê deles.
"Vitorino, proponha uma condição."
O que ele precisaria para concordar com o divórcio.
Vitorino passou a segurar a cintura dela e a sentou na mesa.
As pernas dela se abriram, macia e firme se encontraram.
Suas pernas, penduradas na cintura dele, eram delicadas e longas.
Ela não ousou se mexer.
"Com que direito você propõe condições, Sra. Machado?"
O olhar de Vitorino passeava de cima para baixo.
Uma de suas mãos começou a desabotoar a camisa dela.
O corpo de Ariela tremia incontrolavelmente,
Cada movimento dele despertava os desejos mais profundos do coração dela.
"Eu não sou"
O nome de Sra. Machado era um grande insulto para ela.
O dedo de Vitorino parou sobre seus lábios, carregando uma leve irritação.
Vitorino avançou por trás dela, seus lábios pressionados contra a raiz de sua orelha.
"Isso a ajudou a se lembrar?"
O rosto de Ariela estava pálido, cercado por uma sensação de humilhação sem precedentes.
O som de sua respiração suplicante se misturava com a gravação de três anos atrás.
Seus lábios foram mordidos até sangrar; somente a dor poderia desviar o prazer físico.
Isso a ajudou a recuperar a sanidade.
"Você é desprezível..."
Ela não esperava que aquela noite vergonhosa tivesse sido gravada por ele.
"Ninguém usa táticas melhores do que a Sra. Machado."
No último momento, Vitorino abruptamente recuou.
Ariela caiu sentada no chão, o rosto ruborizado.
Vitorino lançou um olhar frio para a mesa onde haviam ficado as marcas da "água".
Seu olhar estava cheio de escárnio.
"Realmente, você não se contém, né? Quem você vai procurar depois do divórcio? Vai se satisfazer sozinha?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...