Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 40

Larah On

Não sei a quanto tempo estou andando, só sei que meus pés estão doendo, não aguento mais andar, Klaus parece nem estar cansado, ele é tão frio e direto, tirando a aparência ele não é parecido com o pai na personalidade.

- lobo preto de olhos vermelhos, já chegamos? / Pergunto seguinte ele.

Klaus - eu já falei meu nome, pare de me chamar de lobo preto. / Diz andando sem olhar para mim.

"Camélia - irritou o lobinho." / A culpa não é minha se ele se irrita fácil.

- já chegamos, K L A U S? / pergunto enquanto caminho olhando o caminho.

Klaus - não, mas estamos perto. / Acho que ele ficou realmente bravo.

- você poderia ser um pouco mais simpático igual ao seu pai.

Klaus - não vou ser simpático com uma adoradora de vampiros, não sou igual ao supremo que acha que podemos viver pacificamente com aqueles sanguessugas que sempre estão matando e controlando meu povo.

"Camélia - eita..... Seu namorado está morto perto dele, se eu fosse você ficava longe desse lobo gatinho. "

- quer saber de uma coisa, não confio em você, deve ser um assassino pela cor de seus olhos. / Eu sempre ouvia histórias sobre lobisomens assassinos, que os olhos deles eram vermelhos.

Klaus - eu não sou um assassino! / Vejo ele a se virar para mim com raiva.

- então por que seus olhos são vermelhos? / Pergunto olhando para ele.

Klaus - por todos os vampiros que eu matei, nunca matei ninguém inocente. / Ele é muito convencido.

- existe vampiro inocente seu idiota!

Klaus - vampiros bons não existem. / Diz se virando e voltando a andar.

- quer dizer que matou crianças?! / Pergunto não acreditando.

Klaus - vampiros são vampiros. / Diz continuando a andar.

- então você matou, não preciso de você, reconheço esse caminho, irei voltar sozinha. / Falo brava, passo por ele sem olhar em seu rosto.

Klaus - Eu não mato sanguessugas filhotes, não me olhe dessa forma. / Sinto ele a segurar minha mão.

- de que forma? / Pergunto olhando para ele.

Klaus - como se eu fosse um assassino, eu não sou um, só quero proteger quem não pode.

"Camélia - não julgue, não o conhece direito ainda."

- acho que você não serve mesmo para ser o supremo. / Falo enquanto caminho, escuto o som de algo se quebrando atrás de mim, olho e vejo uma árvore a cair, klaus conseguiu quebrar uma árvore com um soco.

Klaus - se eu fosse alfa não iria fingir que não vejo o que os vampiros estão fazendo com meu povo por causa de uma paz idiota que não funciona. / Ele está bravo, acho melhor me afastar dele por enquanto.

- eu vou na frente, tchau. / Falo andando mais rápido, ele é muito esquentadinho, não sei se consigo lidar com ele.

"Camélia - mas é um gatinho igual o pai."

Não olho para trás até chegar na entrada da alcatéia norte, tem muitas coisas destruídas e algumas casas que foram completamente queimadas pelo fogo, vejo Adrian, Castiel e Killian conversando, eles parecem estar muito sérios, vejo Vinícius ao longe encostado em uma arvore, ele parece muito preocupado, provavelmente comigo. Olho para trás e vejo Klaus chegando perto de mim, devo entrar na alcatéia com ele pois ninguém o conhece.

- acho que seria bom o Klaus falar com o supr.... quis dizer beta do supremo, eles parecem ter muito em comum além de querer o bem de seu povo acima de tudo. / Mentir é foda.....

Castiel - se ele é um aliado será bem vindo. / Ele quer vingança.

Killian - podemos conversar Klaus? / Ele parece confuso com a situação.

Klaus - sim. / Vejo eles a se afastarem, vou para perto de Vinícius e o puxo para um lugar vazio.

- Você não pode ir até o clã Villar para resolver isso não? O rei é seu irmão. / Falo o olhando.

Vinícius - mas eles nem devem saber que eu existo.

- minha irmã pode ser morta a qualquer momento, por favor Vini, se você não fizer isso vai acontecer uma guerra.

Vinícius - tudo bem, irei tentar falar com meu irmão, mas você vai ficar aqui. / Ele está me olhando com seus olhos verdes intensos.

- tá, irei ficar. / Falo tocando em sua mão.

"Camélia - eu sei que você não vai garota" / ignoro ela.

Vinícius - está pálida, vá comer alguma coisa. / Diz me olhando preocupado.

- está bem, obrigada. / Falo indo em direção a casa.

Enquanto caminho escuto meu estômago a roncar, eu estou realmente com fome, espero que tudo de certo e Vinícius consiga trazer minha irmã de volta.