Aqui está Íris.
Com uma fome insuportável, ela agora evitava encontrar Felipe o máximo possível, principalmente na hora das refeições.
"Desce logo pra comer, nem tô com fome, não consigo engolir nada!"
"Deixa pra descer mais tarde, mas aí a fome aperta demais…"
Ela ainda tentava escolher o momento de descer para procurar algo para comer justamente quando Felipe estivesse fora, mas naquele momento, o carro dele simplesmente não saía do lugar.
Será que ele não tinha mais nada pra fazer?
Pensava em descer direto, mas tinha medo de topar com ele.
Enquanto se debatia nessa indecisão, uma batida soou na porta: "Srta. Íris, o chefe pediu pra você ir até o escritório."
Dimas gritou do corredor, com aquela voz estrondosa.
Esse tal de "Srta. Íris"… que tipo de tratamento era esse?
Será que era porque ouviu Sylvia chamando-a de Íris? Mas esse era um jeito que só Sylvia usava, era algo só delas.
Agora todos por ali começaram a chamá-la de Srta. Íris...
Íris franziu os lábios, irritada ao ponto de nem querer responder.
E Dimas, lá fora, parecia nem perceber o quanto estava sendo inconveniente, continuava insistindo.
"Srta. Íris? Srta. Íris? Cunhadinha?"
Já que Srta. Íris não respondia, ele logo soltou um "Cunhadinha".
E foi justamente esse "Cunhadinha" que, naquele instante, fez os nervos de Íris explodirem.
Cheia de raiva, ela escancarou a porta e deu um tapa na cara de Dimas!
Dimas: "!!!"
Íris, segurando o rosto dele: "Que boca é essa, hein? Não me faça perder a cabeça com você."
Dimas: "..." Perder a cabeça?
Mas… como assim!
Íris tirou a mão, lançando-lhe um olhar feroz, deixando Dimas completamente atordoado.
Principalmente porque, ultimamente, Íris vinha sendo tão submissa diante de Felipe.
Quando cometia algum erro, só sabia chorar.
Agora, ela já conseguia se irritar, então devia estar sendo bastante pressionada pelo chefe!
Dava pra ver como ela estava por um fio.
Dimas pigarreou duas vezes, sem se aborrecer com o tapa, e até olhou para Íris com certo tom de compaixão.
Tossiu e disse: "O chefe pediu pra você ir ao escritório."
"Ir… pra quê?"
Sem paciência pra discutir com Dimas, foi logo ver Felipe – afinal, se ele queria vê-la, não tinha como recusar.
No caminho para o escritório,
Íris perguntou a Dimas: "Sobre aquela investigação de saber se eu sou infiltrada… quem é que tá cuidando disso?"
"Eu."
"Você?"
Ela olhou para Dimas com uma expressão de incredulidade, já se sentindo mal.
Ela já tinha visto todos os mais importantes do círculo de Felipe, e, para ela, o mais pouco confiável era justamente esse Dimas.
Dimas assentiu: "Sim, sou eu mesmo."
Íris: "..."
Era ele, mesmo!
Puxa vida…
"E aí, como tá indo essa investigação?"
Já estava com dor de cabeça por causa disso, e agora sabendo que era Dimas quem cuidava…
Íris achava que seu futuro, se conseguiria provar sua inocência ou não, era uma completa incógnita.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...