"Mas é a verdade."
No tom de Íris, surgiu de repente um traço de mágoa.
Com toda a sinceridade, diante de Felipe, suas mãos, pés e boca realmente pareciam perder o controle.
Quando tudo acabava, e as palavras escapavam sem pensar, ela também ficava perplexa.
Sylvia perguntou: "Então me diga honestamente, você gosta ou não do Sr. Rios?"
"Eu realmente não ouso gostar."
Íris repetiu as mesmas palavras de antes.
Naquele momento, ela já estava completamente confusa com as perguntas de Sylvia.
Juro por tudo, aquele ‘casar com você’ não foi dito porque gostava do Felipe.
Na verdade, até agora, Íris se sentia sem palavras consigo mesma, sem entender como conseguira dizer algo tão chocante.
E justo quando terminou de falar, a porta do quarto fez um clique e se abriu.
O rosto do homem não deixava perceber nenhuma expressão.
Mas, no instante em que Íris olhou para ele, especialmente ao encarar aqueles olhos tão fundos quanto um lago gelado, seu coração… apertou imediatamente.
……
Do outro lado, Sylvia estava ao telefone com Íris quando a ligação caiu de repente.
Chamou algumas vezes, mas não houve resposta. Nesse momento, Luana entrou.
Ao ver Sylvia, soltou um resmungo: "De novo falando com aquela sua melhor amiga de Fortaleza?"
O tom era tão ácido que o ciúme pairou no ar.
Sylvia apenas respondeu com um "hum".
Luana bufou: "Fala pra ela ligar menos, senão depois o meu irmão vai ficar incomodado."
Que mulher é essa que insiste em ligar tantas vezes?
E no mesmo dia, várias ligações.
Espera aí… "Essa sua amiga não estaria de olho no meu irmão, né?"
Sylvia ainda pensava que Jeferson não ficava incomodado, mas Luana, sim, claramente não gostava da situação.
Ao ouvir mais esse comentário, Sylvia não pôde deixar de franzir os lábios: "O que você está dizendo?"
Íris não era esse tipo de pessoa.
Sylvia ouviu Luana chamando alguém de "ordinária" e não pensou que fosse o Emerson.
Imaginou que fosse aquela noiva dele agora, uma tal de Evelyn…
Afinal, quando mulheres brigam, sempre usam esse tipo de ofensa.
"Mulher, será que você não consegue controlar essa boca? Se não consegue, eu mesmo arranco ela fora."
Do outro lado da linha, veio a voz de Emerson, furioso.
Qual homem suportaria ser insultado assim? Claramente, Emerson não era do tipo.
Ao perceber que Luana estava ofendendo um homem, Sylvia ficou surpresa!
Nunca imaginou que se podia insultar um homem dessa maneira.
Se soubesse, teria chamado Ricardo assim também.
Achava que só servia para mulheres, mas parece que funciona com homens também.
Vendo o estado de espírito de Luana, era realmente eficaz.
Luana deu uma risadinha: "Arrancar minha boca? Quero ver se você consegue. Melhor se preocupar em quando vai sair do hospital."
"Apanhou até ficar nesse estado lamentável e ainda quer arrancar minha boca? Vai logo se olhar no espelho pra ver o que virou."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...