O mordomo a consolou: "Na verdade, o senhor só está preocupado com você, tem medo que você sofra."
Durante todos esses anos, todos estavam à sua procura.
Quanto mais não conseguiam encontrá-la, mais angustiados ficavam.
Dona Matilde disse: "Pronto, pronto, ela já voltou, pare de falar, cuidado pra não assustar ela de novo."
"Hmpf."
O velho resmungou friamente.
Dona Matilde insistiu para que ele não falasse mais, temendo assustar Sylvia.
No coração de Dona Matilde, aquela menina era especialmente sensível; se fosse assustada novamente...
O velho perguntou: "De quem é a criança que ela carrega?"
"......"
"Vou te avisando, se ela ousar voltar grávida de outro, não deixe que almoce hoje."
Só de mencionar gravidez, o velho ficava ainda mais irritado.
Dona Matilde respondeu: "A Valentina disse que é do Jeferson."
O velho: "Ah, então está bem."
Sylvia: "......"
Assim que ouviu que era do Jeferson, o velho imediatamente se acalmou, e sua expressão suavizou.
"Assim é aceitável, pelo menos essa menina não se rebelou tanto quanto parecia."
Dona Matilde simplesmente silenciou.
Olhou para ele com certa decepção...
Sylvia espiou timidamente do hall de entrada, com os olhos fitos em avó Simões.
Naquela manhã, Jeferson havia feito um coque em seu cabelo.
Agora, com a cabeça aparecendo daquela maneira, parecia tão obediente e encantadora.
Dona Matilde, que estava de frente para a porta, viu Sylvia surgir de repente e ficou surpresa por um instante.
Logo em seguida, sorriu e chamou: "Sylvia?"
O velho, ao ouvir, também se virou.
Antes estava muito irritado.
Mas ao ver aquela cabecinha de Sylvia, com a franja presa por uma presilha rosa, sua raiva logo se dissipou.
Sylvia saudou docemente: "Vovó, vovô."
Sylvia, desde pequena, foi educada pessoalmente por ambas as famílias.
No início, quando ela era criança, talvez nem pensassem nisso.
Mas à medida que Sylvia crescia, sua dependência de Jeferson, e os sentimentos dele por ela, eram evidentes para todos os mais velhos.
Por isso, com o tempo, a orientação dela tomou outro rumo...
Primeiro, tratavam-na como a filha Luana, depois passaram a criá-la como futura senhora da Família Resende.
Ouvindo as palavras da avó Simões, Sylvia murmurou: "Já entendi, vovó."
"Olha que delicada, mas por mais forte que uma mulher seja, diante do marido tem que saber ser dócil também."
Disse avó Simões.
Sobre o que Sylvia viveu em Cidade Orozco, desde o momento em que Jeferson a encontrou, elas investigaram tudo sobre aquele período.
Ficaram muito satisfeitas; ela soube se proteger, era determinada, exatamente como sempre quiseram orientar.
Ao tocar na mãozinha gelada, avó Simões não conteve a preocupação: "Por que está tão fria? Jeferson também, sair e não te agasalhar direito, agora você não pode pegar um resfriado."
Se adoecesse durante a gravidez, muitos remédios não poderiam ser usados, e isso seria um sofrimento.
Sylvia respondeu: "Já estou bem agasalhada."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...