Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 533

Ela desligou o telefone de Jeferson.

Sylvia consolou Íris, que a abraçava: "Calma, vai ficar tudo bem."

"Sylvia, obrigada..."

Íris disse, com a voz embargada.

Nos últimos tempos, o mundo de Íris havia virado de cabeça para baixo, mas, felizmente, Sylvia estava sempre ali para oferecer apoio emocional.

Mesmo estando em Cidade Orozco, Sylvia trazia uma esperança que ajudava Íris a aguentar firme.

Sylvia respondeu: "Não diga bobagens."

"Tenho um favor a te pedir."

"Procurar pela sua mãe?"

Antes que Íris falasse, Sylvia já tinha uma ideia do que se tratava.

Íris assentiu: "Sim, preciso saber o paradeiro da mamãe o mais rápido possível, e também de Leonarda..."

Naquela época, ela havia sido levada por aquelas pessoas.

Íris estava preocupada com o que poderia acontecer com uma garota nas mãos deles.

Sylvia assentiu: "Já mandei gente procurar, mas ainda não há notícias."

Quando estavam em Cidade Orozco, Sylvia já havia enviado alguém para investigar sobre o paradeiro da mãe de Íris.

Mas, alguns dias se passaram e ainda não tinham recebido nenhuma informação.

Não sabiam que tipo de problema a mãe de Íris tinha se metido dessa vez, para ser tão complicado assim.

Se necessário, talvez precisassem recorrer às conexões de Jeferson.

Ao ouvir isso, Íris ficou ainda mais emocionada.

Antes que pudesse dizer algo, Dimas desceu as escadas e olhou para Íris: "Sra. Pacheco, o irmão está te chamando lá em cima."

Ao ver Dimas, Íris instintivamente se escondeu atrás de Sylvia.

E ao ouvir o que ele disse, Íris segurou o braço de Sylvia ainda mais forte.

"Eu não vou."

Ao dizer isso, Sylvia notou uma ponta de mágoa na voz de Íris.

Ficava claro que Felipe realmente a assustara.

Dimas insistiu: "Sra. Pacheco."

"Eu realmente não vou, não sei cozinhar, nem tenho habilidades médicas, pedi para vocês colocarem alguém para cuidar dele."

"São vocês que insistiram para que eu cuidasse, e agora dizem que fui eu que fui mandada para machucá-lo, que tipo de lógica é essa?"

À medida que falava, Íris ficava ainda mais magoada.

Ela já havia deixado claro que não sabia fazer nada daquilo, o macarrão ficou daquele jeito, será que estavam cegos?

Forçar uma situação, não era assim que se fazia.

Sylvia olhou para Dimas: "O que o Sr. Rios quer com Íris? Fale direito, não tente assustá-la."

Íris estava com medo, mas Sylvia não tinha medo deles.

Dimas, ao ouvir "não tente assustá-la", ficou um pouco irritado: "Ontem à noite, eu estava de mau humor e falei com você de forma rude, mas não culpe meu irmão por isso."

Toda a determinação havia sumido?

Íris não podia se dar ao luxo de hesitar, ninguém sabia o quanto ela estava sofrendo nos últimos dias, pensando constantemente na mãe e em Leonarda.

Mas... Felipe realmente seria tão gentil a ponto de ajudar a encontrar alguém?

Não importava, era melhor ir perguntar.

No entanto, assim que chegaram ao topo da escada, Jeferson entrou pela porta.

Ao vê-lo chegar tão rápido, Sylvia ficou surpresa por um momento, e o rosto de Dimas também ficou rígido.

Recuperando-se, ele rapidamente chamou: "Vô."

Jeferson perguntou: "Onde está Felipe?"

"No quarto, ele ainda está um pouco fraco, está deitado."

Essa palavra "fraco" fez com que Íris se sentisse ainda mais insegura, e ela instintivamente virou o rosto para o lado.

Jeferson lançou um olhar para Sylvia.

Sylvia levantou-se do sofá, murmurando: "De qualquer forma, se Íris não sair, eu também não saio."

A mesma frase de sempre.

Ela estava determinada a sair junto, ou então ficaria ali com ela.

Íris olhou para Sylvia com lágrimas nos olhos: "Sylvia."

Sylvia sinalizou para ela não falar.

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