Ela olhou para Íris com total incredulidade.
Não podia acreditar que Íris realmente tinha feito aquilo.
Vendo Íris desabar daquele jeito, Sylvia sabia que precisava entender toda a situação.
O que aconteceu com Íris era algo bem diferente do caso de Jessica Duarte.
No caso de Jessica, não perguntar era uma questão de respeito.
Mas se Sylvia não esclarecesse o que tinha acontecido hoje com Íris, ela sentia que não conseguiria tirá-la dali.
"Calma, calma, para de chorar e me explica direitinho o que aconteceu."
Quase matou Felipe?
Se Íris estivesse dizendo a verdade, então a situação era realmente complicada.
Íris, entre soluços, contou fragmentadamente o que havia ocorrido na noite passada.
A ideia era trocar o curativo de Felipe e dar-lhe alguns remédios.
Ela estava lidando com as pomadas e os remédios orais, que tinham nomes parecidos.
No final, ela confundiu tudo...
Confundiu? Sylvia olhou para Íris: "Isso não é tão grave assim, é só um erro de medicamento."
Íris exclamou: "Mas ele tomou o remédio de uso externo, aquele que é passado na pele! E o efeito é forte."
Esse "efeito é forte" já indicava a potência do remédio.
E também refletia a gravidade do ocorrido.
Sylvia ficou sem palavras, apenas encarando Íris.
Burra, isso era realmente burrice.
Íris enxugou as lágrimas: "Eu sou muito burra, né?"
Sylvia acenou silenciosamente com a cabeça, vendo Íris tão desolada que não teve coragem de ser mais dura.
Mas ainda perguntou: "E depois? Não teve nenhuma consequência grave, certo?"
Íris ainda estava viva, o que significava que Felipe estava bem no final.
Se algo sério tivesse acontecido, com o temperamento das pessoas ao redor de Felipe, Íris não estaria ali.
Íris fungou: "No final, não teve problema, foi só um susto, mas eu fiquei apavorada."
"As pessoas ao redor dele queriam me devorar."
Sylvia arqueou as sobrancelhas: "Mesmo?"
Íris insistiu: "Mesmo, é a mais pura verdade, por favor, fale com ele, eu não aguento mais ficar aqui."
Sylvia continuava a pressentir que a situação era mais complicada.
Mas não pressionou mais: "Onde ele está?"
"No quarto dele."
"Então vamos, juntas."
Já que estava no quarto, ir sozinha não seria apropriado; se Jeferson soubesse, ela estaria encrencada.
Jeferson não permitia que ela entrasse sozinha em espaços privados de outros homens.
Íris deu um passo para trás: "Vai você."
"Ah, qual é..."
"Aquele cara estúpido está lá também, não vou."
Pensando em Dimas, Íris não tinha a menor intenção de ir, ele era intimidador.
Burro e ainda por cima intimidador!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...