Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 525

Durante os anos em que esteve fora, cada dia para Sylvia parecia uma eternidade.

Ela sentia muita falta de Paris, de tudo em Paris, especialmente da sua família.

Então, ela passava os dias se afundando no trabalho para se distrair.

Parecia que só assim conseguia aliviar um pouco o peso no coração...

No entanto, agora que estava de volta, ao sentir novamente o aroma familiar da sopa, todos aqueles anos longos pareciam ter passado num piscar de olhos.

“Quer um pouco?”

Jeferson perguntou suavemente.

Sylvia assentiu: “Sim.”

Mesmo que seu paladar tivesse mudado bastante, naquele momento Sylvia ainda queria tomar.

Ela se lembrava daquela sopa, era a especialidade da sua mãe.

Dona Valentina adorava cozinhar, não importava o quão ocupada estivesse, ela gostava de preparar pessoalmente as refeições para seus filhos.

Quando pequena, Sylvia era frágil e muitas vezes era a própria Dona Valentina que a alimentava.

No começo, ela não sabia muito sobre sopas brasileiras.

Depois, pensando que Sylvia tinha a mesma constituição do pai, Sr. Resende, ela acabou aprendendo a fazer essas sopas.

Sylvia bebeu direto da garrafa térmica: “Humm, delicioso, o mesmo sabor de antes.”

“A senhora disse que essa era a sopa favorita da senhorita, então levantou cedo para preparar antes de sair.”

Ao ouvir isso do mordomo, a garganta de Sylvia apertou e ela sentiu uma dor, tanto na garganta quanto no nariz, sem conseguir dizer uma palavra.

Ela olhou para Jeferson com lágrimas nos olhos.

Ele percebeu seus pensamentos, sorriu e acariciou levemente o topo da cabeça dela: “Alan trouxe a notícia.”

Sylvia: “!!!”

Aquele fofoqueiro do Alan, nem percebeu que ela poderia estar grávida e ainda assim trouxe a notícia.

Será que ele disse que ela estava doente?

Pensando na fama das habilidades médicas de Alan, Sylvia não pôde deixar de duvidar de como ele tinha se tornado tão renomado.

Ela bebeu a sopa de uma vez, esvaziando a garrafa térmica.

“Claro.”

O mordomo concordou.

Sylvia: “Você não vai comigo?”

Jeferson: “Tenho algumas coisas para resolver aqui, depois de pegar a Íris Pacheco, volte direto para casa.”

Ao ouvir isso, Sylvia não discutiu mais, assentindo obediente: “Tá bom.”

Ele a olhou com carinho, bagunçou seu cabelo macio e beijou sua testa.

No cruzamento, Jeferson entrou em outro carro, seguido por vários outros.

Sylvia estava escoltada por três carros até a casa de Felipe.

Na casa, Íris estava tão assustada que não dormiu a noite toda, com medo de que Felipe tivesse outro problema.

Quando Sylvia chegou, Íris estava com os olhos vermelhos preparando remédios para Felipe.

Assim que entrou, Sylvia viu o olhar de Íris, como uma esposa injustiçada.

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