Sylvia também sentiu uma determinação sem precedentes em Jessica.
Pensando nos anos de sofrimento de Jessica na Família Kiefer, Sylvia assentiu: "Tudo bem, eu vou te levar embora."
Ela percebeu o desespero de Jessica.
Jessica era uma jovem muito madura, que sempre enfrentava tudo com coragem; uma fuga como essa era realmente rara.
Por isso, Sylvia naquele momento não precisava perguntar nada, só precisava concordar.
Quando uma pessoa está desesperada, ter alguém que não pergunta o motivo e apenas te leva para longe, isso sim é redenção.
Já que Jessica não queria perguntas, Sylvia não as fez, apenas assentiu e decidiu levá-la.
"Sério?"
Os olhos tristes de Jessica brilharam de esperança.
Sylvia assentiu: "Sim."
"E quanto ao Nicanor..."
Era evidente que Nicanor não a deixaria ir, e isso era o que mais preocupava Jessica.
Sylvia não sabia o que havia acontecido entre eles, por que de repente as coisas chegaram a esse ponto.
Mas ao ver o brilho de esperança nos olhos de Jessica, Sylvia assentiu: "Não se preocupe, eu dou um jeito."
Dizendo isso, ela pegou o telefone e ligou para Jeferson: "Irmão, vou levar a Jessica comigo para Paris, tem um problema com o Nicanor."
Apenas duas frases simples.
Jessica apertava o cobertor, um pouco nervosa.
Do outro lado da linha, Jeferson ficou surpreso por um momento, e então disse a Sylvia: "Eu resolvo."
Apenas quatro palavras simples atravessaram a linha, e Jessica ouviu a voz de Jeferson no viva-voz, sentindo-se aliviada.
Sylvia: "Certo, então peça para o Alan Martins ir até o hospital."
Alan era médico, e como Jessica tinha acabado de se machucar, se fossem partir naquela noite, precisariam fazer várias avaliações.
Jeferson: "Certo."
Seu tom sempre foi de carinho.
Os dois conversaram mais um pouco antes de desligar, e Sylvia olhou para Jessica: "Está tudo certo."
Claramente, no coração de Íris, onde quer que Jessica estivesse, Nicanor também estaria.
Ou melhor, onde Nicanor estivesse, Jessica estaria, pois ele sempre foi o dominante entre os dois.
Sylvia: "Não."
"O quê? Nicanor vai concordar?"
Se Jessica fosse sozinha, Nicanor não permitiria, certo? Nos últimos anos, onde quer que Nicanor fosse, ele levava Jessica consigo.
Antes que Sylvia pudesse responder, alguém bateu à porta.
Íris tremia ao segurar o telefone e gritou: "Quem é?"
"É hora de trocar o curativo."
A voz fria de Felipe vinha do outro lado da porta.
Íris sentiu um aperto no peito novamente. "......"
Isso... a pessoa dele não está aqui? Por que ele precisa me chamar só para trocar um curativo?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...