Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 491

Falando sobre o que aconteceu na noite passada, Íris ficou toda hesitante.

Ela até mesmo entrou no grupo de fofocas com Sylvia, e aqueles juramentos sérios que ela havia feito antes, agora estavam completamente esquecidos.

Mas antes de começar a falar, ela teve o cuidado especial de verificar se a porta estava devidamente trancada.

"Olha, vou te contar, ele talvez realmente não seja bom nisso."

Sylvia: "Hmm? Conte mais."

Quando falou com Luana anteriormente, era apenas especulação, se Felipe era ou não competente, era apenas uma suposição.

Não havia provas concretas.

Mas quando Íris usou a palavra 'talvez', pelo tom dela, parecia que havia algo mais substancial ali.

Íris pigarreou duas vezes: "Então, sabe, ontem à noite, eu fiquei esfregando ele por um bom tempo, e ele não reagiu."

Sylvia: "Então ele definitivamente não é."

Que desperdício de um rosto tão bonito.

"E hoje, o que você fez para provocar ele desse jeito?" Para assustá-la assim, a coisa não deve ter sido simples.

Espera, ontem à noite Sylvia parece que ligou para ela?

Naquela hora ela estava meio adormecida, o que foi que ela disse?

Íris falou sobre o remédio para febre, foi algo como… tomar mais algumas pílulas?!!

Os cantos da boca de Sylvia se contraíram, e antes que Íris pudesse falar, ela interveio: "Espera aí, quantas pílulas de antitérmico você deu para o Sr. Rios ontem à noite?"

Nossa, que besteira.

Naquela hora, ela estava realmente meio sonolenta, e acabou instruindo Íris a dar mais algumas pílulas para Felipe.

Isso não pode matar alguém?

Sylvia: "!!!"

Isso...

A mente dela travou completamente, e ela só podia rezar para que Íris tivesse um pouco de bom senso, pelo menos para não ter seguido o seu conselho.

Íris resmungou: "Só dei uma, você disse aquilo, e eu achei que você estava sonolenta."

Sylvia soltou um suspiro de alívio: "Ainda bem, ainda bem."

Meu Deus…

Se fossem várias pílulas, mesmo com o corpo forte de Felipe, poderia acabar com ele.

Íris resmungou: "Eu não sou tão boba assim."

"Então, por que você irritou o Sr. Rios?"

Não foi por causa da febre nem por dar remédio errado?

Então qual foi o motivo?

Íris: "Ele não demitiu a cozinheira? Então pediu pra eu cozinhar."

"Mas você não sabe."

Além de fazer um mingau, mas ninguém pode viver só de mingau, né?

Íris: "Pois é, eu não sei, mas ele insistiu para eu cozinhar, então pensei em fazer macarrão."

Sylvia: "Isso você sabe fazer."

Embora já tenha falhado antes, pelo menos já conseguiu uma vez, não deveria ser um grande problema.

Sylvia: "O Sr. Rios ficou bravo com você?"

Só porque ela não conseguiu fazer macarrão? Não deve ser por isso, né?

Íris: "Ele não ficou bravo comigo."

"Então?"

"Eu fiquei com medo."

Aquele tipo que resolve tudo na brutalidade, ela tinha que se preocupar que ele pudesse fazer algo em um acesso de raiva?

Ao ouvir isso de Íris, Sylvia ficou sem palavras.

Bem, como Íris e Felipe nunca foram do mesmo mundo, o comportamento de Felipe realmente pertencia a um universo diferente do de Íris.

Ela vivia constantemente apreensiva, o que era compreensível.

"Tá bom, tá bom, meu voo é à noite, não precisa ficar com medo, Íris."

Sylvia, com paciência, tentava acalmá-la.

Íris resmungou: "Não me engane."

"Tá bom, não vou enganar."

As duas continuaram conversando ao telefone por mais alguns minutos, e somente após receber várias garantias de Sylvia de que nada de ruim aconteceria, Íris finalmente desligou, mais tranquila.

Ela estava realmente assustada.

Nunca tinha presenciado uma cena como aquela desde criança, e quando o mundo de Sylvia desmoronou anos atrás, ela ficou ainda mais apavorada do que Íris.

De repente, uma presença familiar a envolveu, pegando Sylvia de surpresa.

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