Quando voltou a falar, sua voz transbordava rancor.
Ficava evidente que Gilberto não queria mais ver Kesia.
o coração apertou: "Irmão."
"Sai daqui."
Kesia: "..."
Ao ouvir as palavras duras de Gilberto, Kesia sentiu o peito apertar ainda mais.
Era o fim para ela, estava completamente perdida.
Sem Glenda, ela realmente não teria a quem recorrer naquela casa.
Por fim, diante do ódio de Gilberto, Kesia não ousou dizer mais nada e voltou para o quarto.
Quando ficou sozinho, Gilberto segurou o telefone com as mãos levemente trêmula.
Aquele acidente...foi mesmo Kesia que planejou?
Naquele dia, quase tirou a vida de Sylvia. Ele se lembrava do tempo que ela passou no hospital.
Ele realmente amava aquela irmã, visitava-a no hospital todos os dias.
Por que, depois tudo mudou?
Quando foi que ele começou a rejeitar de Sylvia? Foi porque ela tornava a vida mais difícil de Kesia?
Porque ela sempre atormentava com Kesia por causa daquele acidente?
No meio da disputa entre elas, ele acabou tomando partido de Kesia, com quem cresceu...
Longe dali, em Paris, estava Íris.
Depois de ligar para Sylvia, ela desceu para usar o telefone fixo e retornou a ligação para Nazario.
Como era de se esperar, Sylvia não atendeu e Nazario, no meio da noite, também não estava.
A febre de Felipe já estava em 39, 6 graus, e continuar assim certamente causaria problema.
Íris estava completamente desesperada.
De volta ao quarto, ela chamou por Felipe: "Acorda, acorda."
O homem abriu os olhos, sonolento, mas logo voltou a dormir.
Íris sabia que, se a febre não baixasse logo, isso poderia se tornar um grande problema.
"Ah...", ela estava prestes a enlouquecer.
Se soubesse que Sylvia realmente viria buscá-la para levá-la à Família Resende, teria ido.
Afinal, foi ela quem criou Sylvia, como poderia ser tão assustadora?
Instintivamente, Íris olhou para trás e percebeu que havia tocado em um ferimento de Felipe.
Num instante, desviou o olhar e continuou passando a toalha, primeiro a parte superior do corpo, depois a inferior.
Ao limpar a parte inferior, Íris virou ainda mais o rosto, a ponto de quase não enxergar nada.
De repente, o homem segurou seu pulso...
Íris ficou em silêncio.
"O que você está fazendo?"
Com a voz rouca, Felipe rompeu o silêncio do quarto.
Por instinto, Íris olhou para trás e encontrou o olhar avermelhados do homem.
Mesmo naquele momento, o olhar dele ainda carregava uma intensidade opressiva. Íris engoliu em seco: "S-só tentando baixar a febre."
Ela respondeu hesitante, gaguejando.
Seu olhos desceram lentamente até ver a toalha quente em sua mão e a posição onde estava pressionada.
Íris ficou completamente paralisada.
Ficou sem reação na hora!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...