Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 441

Ela havia procurado em todos os lugares no dia anterior, mas não havia encontrado nada.

Felipe ouviu isso e franziu a testa, olhando para o relógio em seu pulso. Agora era tarde demais para pedir a alguém que trouxesse roupas.

Finalmente, ele encontrou no armário um moletom cinza escuro que raramente usava e o jogou para ela.

As roupas eram enormes.

Quando Íris o vestiu, ele estava bem solto e, com o comprimento até o joelho, e ela conseguiu dar um toque de moda.

Mas Paris estava muito fria, e Íris olhou para Felipe com uma expressão de pena: "Tenho medo do frio."

Eles pareciam ter resolvido o problema, mas sair daquele jeito seria um convite ao congelamento.

Felipe ficou perplexo por um momento.

Mais uma vez, ele achou complicado cuidar de uma mulher.

Irritado, ele resmungou: "Que complicada."

Por fim, depois de passar pelas coisas, Felipe deu a Íris um de seus casacos de penas, que era muito quente.

Ele também não gostava de usá-las, pois o corpo de um homem geralmente é mais quente e essas roupas raramente são necessárias.

Quando Felipe a levou até o carro.

Uma espaçosa van Mercedes-Benz.

Felipe e Íris sentaram-se na fileira do meio.

Diego estava dirigindo, Nazario estava no banco do passageiro e Dimas, ao ver Felipe e Íris entrarem, rapidamente se encolheu no banco de trás.

Quando ele viu o rosto de Íris, ficou surpreso por um momento.

O chefe escolheu um tipo diferente desta vez... Nada parecida com as anteriores… ela era tão pequena!

Tão baixinha!

Ele olhou para o corpo forte e musculoso de Felipe e depois para a pequena Íris.

Dimas: "!!!"

Essa diferença de tamanho era surpreendente.

Especialmente vendo o que Íris estava vestindo, naquele momento Dimas teve quase certeza de que Felipe estava mais do que bem naquela área.

Então, ele gostava desse tipo de menina?

As pernas longas e elegantes de antes não haviam despertado seu interesse?

Dimas estava ficando cada vez mais curioso: "Chefe."

"O que foi?"

"A sua esposa vai conosco agora? Tem certeza de que o seu corpo pode lidar com isso?"

A pergunta "seu corpo pode lidar?" tinha um significado oculto.

Ricardo estava encostado no carro.

O vento frio bagunçava seus cabelos e, pelo para-brisa, Sylvia viu como ele parecia abatido.

"Senhorita, não podemos passar."

O motorista da frente disse.

O carro estava bloqueando o caminho central, e parecia que Ricardo estava ali apenas para impedir a passagem de Sylvia.

Sylvia franziu a testa e o telefone de Jessica tocou, e ela atendeu: "Jessica."

"Sylvia, estou esperando por você na Cafeteria Sempre."

Sylvia respondeu: "Tudo bem."

Ela desligou o telefone de Jessica, abriu a porta do carro e saiu, olhando para Ricardo de longe, mas não se aproximou dele.

Ricardo viu Sylvia, e seu olhar ficou um pouco vazio.

Ele segurava um cigarro entre os dedos e usava roupas finas, e sua barba por fazer lhe dava uma aparência cansada.

Cansada...

Uma imagem como essa, quem diria que poderia aparecer no Ricardo.

Sylvia se apoiou na porta do carro e perguntou friamente: "O que você pensa que está fazendo?"

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