Aquele olhar parecia que ela estava um pouco desconfortável.
Ao ver Jeferson, Sylvia colocou o telefone de lado, enquanto Íris não atendeu a ligação.
Jeferson perguntou: "O que houve? Não está se sentindo bem?"
Sylvia assentiu: "Sim, acho que peguei um resfriado e meu estômago está um pouco incomodado."
Jeferson a pegou do sofá e a colocou em seu colo.
Com a palma quente, ele tocou sua testa: "Não está com febre."
"Agora estou com uma vontade urgente de comer um pouco de canjica."
Não sabia por quê, mas de repente ela queria muito comer.
Jeferson disse: "Já está sendo feita na cozinha."
Sylvia se aconchegou mais em seus braços.
Jeferson apertou suavemente sua bochecha: "Quer que o Alan venha dar uma olhada em você?"
"Não, talvez um pouco de água com açúcar daqui a pouco?"
Só de mencionar Alan, Sylvia já sentia dor de cabeça.
A última pessoa que ela queria ver agora era Alan.
Aquela boca dele era simplesmente insuportável.
Como resultado, assim que Alan entrou, ele viu a imagem de Jeferson abraçando Sylvia: "Ai, e agora estão de namoro?"
"Você já acertou tudo lá em Paris?"
As sobrancelhas de Sylvia saltaram e, inconscientemente, ela quis se levantar dos braços de Jeferson.
Mas antes que pudesse se mover, Jeferson pressionou sua cabeça contra o peito dele e lançou um olhar frio para Alan.
Alan respondeu: "É que eu estava preocupado com vocês."
"Quem pediu sua preocupação?"
Jeferson respondeu friamente.
Alan: "Tá, tá, não precisa mesmo."
Não era necessário mesmo.
A boca de Sylvia se abriu em um sorriso ao ver Alan tentando manter a boca fechada.
Na hora do almoço, Sylvia estava com pouco apetite.
Mesmo que tivessem feito um prato de moqueca para ela, não comeu nem um pouco antes de perder o interesse.
Alan comentou: "Agora você gosta disso?"
Aquilo tinha gosto de dendê, ele não aguentava, "Antes você sempre adorava churrasco, não é?"
Alan até lançou um olhar estranho para Sylvia quando disse isso.
Sylvia: "De repente, me deu vontade de comer, pode?"
Para comer algo, tinha que fazer tanto alarde?
Alan: "!!!"
Essa menina não sabia o que era bom.
Ele estava pensando em algo, mas depois do que Sylvia disse, já tinha esquecido.
Alan pensava em algo, mas uma palavra de Sylvia e tudo desapareceu.
...
Ainda na Ilha Kiris, Fabio Franco estava.
Quando ele viu os documentos que lhe foram entregues pela investigação de Kail, os cantos de sua boca se ergueram em um sorriso significativo.
"Isso é interessante."
Carlos Franco, deitado na cama ao lado, perguntou: "O que é interessante?"
Por que havia algo estranho em vê-lo sorrir naquele momento?
Será que tinha sido muito afetado pelo Sr. Resende? Não conseguiu pegar os documentos, nem a pessoa.
Falando em pessoas...
Carlos estava mais preocupado com o interesse de Fabio por Sylvia.
Fabio comentou: "Gustavo Borges tem um filho neste mundo."
Fabio riu suavemente: "Como pode chamar isso de bomba? Estou ajudando o Sr. Borges a encontrar a criança, ele deveria me agradecer."
Carlos ficou sem palavras: "..."
Agradecer o quê?
"Ouvi dizer que o Sr. Borges e a Sra. Borges sempre se deram muito bem."
Então, se essa pessoa fosse para a Família Borges, agradecimentos, talvez não fossem bem assim.
Espera aí, algo não estava certo.
De repente, Carlos percebeu: "Você quer que a Sylvia te agradeça, não é?"
Que tipo de gratidão é essa da Família Borges? Eu nem sequer tenho relações com a Família Borges.
Mas a Sylvia... parecia que Fabio estava tentando lidar com Ricardo, para ajudar Sylvia.
Fabio, ao ouvir isso, sorriu ainda mais: "Aquela garota realmente deveria me agradecer."
Carlos ficou mais chocado: "!!!"
O que isso quer, receio que não seja tão simples quanto gratidão, certo?
"As pessoas precisam te agradecer? Você não vê como o Sr. Resende tem pressionado tanto a Família Borges quanto a Família Menezes ultimamente?"
Ele estava dizendo a verdade.
A Família Menezes havia entrado em colapso.
Quanto à Família Borges, o próprio Gustavo queria aproveitar sua aposentadoria.
Mas, por causa do Jeferson, ele teve que voltar à ativa e estava correndo pra lá e pra cá.
Falando de Jeferson, Fabio olhou de lado para Carlos: "Quando você estiver melhor, vou te jogar no mar para nadar vinte quilômetros."
Carlos levantou a sobrancelha: "O que você quer dizer com isso?"
Fabio respondeu: "Para você despertar a cabeça e lavar a boca."
Carlos ficou ainda mais chocado: "!!!"
O que ele queria dizer com isso? Por que despertar a cabeça e lavar a boca dele?
Bem, esse homem que ama e não pode ter, realmente não era alguém com quem se deveria mexer.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...