Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 411

Não era possível, ele realmente não tinha noção de lugar?

Sylvia: "Eu, eu não me escondi, me solta agora, estamos no carro."

Se ele não a soltasse logo, algo sério poderia acontecer.

Assim que as palavras saíram de sua boca, o para-choque do carro começou a subir. Ah, fala sério, esse Bryan Guerra tinha uma percepção aguçada demais, não?

Sylvia resistia, murmurando.

Suas pequenas mãos empurravam o peito de Jeferson: "Me solte, eu não quero".

Jeferson, que havia se contido na noite passada, estava um pouco fora de controle no momento.

"Não vou te machucar."

Sylvia: "Nada disso, eu não quero."

Sabendo que ele poderia fazer outra coisa sem se machucar, mas Sylvia simplesmente não queria no momento.

Sem contar que estava no carro.

Além disso, as maneiras dele eram bastante descaradas.

Ela, pequena e frágil, lutava no abraço dele, e logo a respiração de Jeferson começou a ficar irregular.

Ele a segurou pela cintura fina e murmurou com uma voz rouca: "Sylvia, seja boazinha, tá?"

Ao ouvir seu tom de voz, Sylvia entrou em pânico.

Ela lutou ainda mais: "Não, eu não quero, não...".

Incapaz de resistir, ela chorou.

Com as lágrimas caídas, Jeferson primeiro congelou, depois segurou o queixo dela e a beijou.

A familiar e calma presença dele logo a envolveu completamente.

...

Na casa em São Paulo.

Íris estava sentada na cama, segurando o cobertor com força, tentando cobrir-se por completo.

Tinha medo de mostrar qualquer parte do corpo...

Felipe estava sentado em frente a ela, com um charuto na mão e os olhos fixos nela.

O silêncio dele exercia uma pressão invisível.

Íris engoliu em seco: "Olha, não me olhe assim, estou com medo..."

Ao dizer "medo", o tom de Íris ficou claramente engasgado.

Não parecia a mesma pessoa destemida de Salvador.

Agora que estava em um ambiente desconhecido, ela era como um gato com as garras cortadas, fraca e indefesa.

O olhar daquele homem era assustador.

Era como os olhos verdes de um lobo no escuro, um simples olhar já era o suficiente para sentir que seria despedaçada.

Felipe: "O que eu não faço bem?"

Íris: "!!!"

Lágrimas internas continuavam a cair.

"Eu..."

Assim que Íris começou a falar, Felipe a interrompeu: "Pense bem antes de falar, ou então..."

Ele parou a frase ali.

As palavras após "ou então" não foram ditas, mas o significado já era muito óbvio.

Se ela não falasse direito hoje, estaria completamente perdida.

Ah, meu Deus...

Será que estava sendo punida?

Não era possível, ela só gostava de um bom fofoca, será que o destino precisava ser tão cruel?

Finalmente, ela decidiu: "Não faço bem nada, sou péssima em tudo, mas sou a primeira em comer."

Ele já havia se desacreditado a esse ponto, então esse homem poderia se poupar.

Felipe olhou para o olhar de pânico dela, agarrando a colcha com a mão pequena, sem conseguir parar de tremer.

Ele não pôde evitar dar uma risadinha: "Comilona?"

Íris: "!!!"

Como pode a boca desse homem ser tão irritante?

Deixa pra lá, irritante ou não, ela realmente não tinha coragem de retrucar.

Meio a contragosto, assentiu com um 'hum'.

Ela jurava que nunca tinha se sentido tão embaraçada nem mesmo discutindo fofocas.

...

Dez minutos depois.

Íris se sentou à mesa e olhou para alguns dos alimentos não consumidos que estavam sobre a mesa.

Em seguida, olhou para Felipe.

O homem estava recostado na cadeira, com o tornozelo esquerdo apoiado no joelho direito.

Sem o paletó e a camisa social, a tatuagem no pescoço estava ainda mais evidente, um verdadeiro ar de malandro.

Além disso, ele parecia muito perigoso, fazendo o coração de Íris bater mais rápido de medo, definitivamente o tipo de homem que ela não queria provocar.

Felipe lançou-lhe um olhar: "Consegue comer tudo?"

Íris: "???"

Comer tudo?

O que ele queria dizer com isso? Só porque a chamou de comilona, agora queria que ela comesse tudo?

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