Lado de Baía Dourada.
Sylvia estava conversando com Íris, quando de repente Íris desligou o telefone. Sylvia tentou ligar de volta, mas ninguém atendeu.
Duas ligações consecutivas foram infrutíferas.
Jeferson aproximou-se, pegou o celular da mão dela e colocou um comprimido em sua boca: "Este é o remédio antes da refeição."
"Argh~"
Que amargo.
Os médicos ao redor de Jeferson pareciam prescrever remédios mais amargos a cada vez.
O rostinho amargo de Sylvia se fechou em uma bola.
Jeferson deu a ela um pouco de água, e Sylvia rapidamente engoliu o comprimido. Logo em seguida, ele colocou um doce em sua boca.
O sabor doce de laranja espalhou-se em sua boca, e Sylvia se sentiu um pouco melhor.
"Como foi?"
"Mmm, doce."
O amargor não foi totalmente encoberto.
Jeferson afagou o topo de sua cabeça delicadamente: "Você ousa espalhar fofocas sobre Felipe? Você é bem corajosa."
O rosto de Sylvia ficou vermelho. "Nós apenas suspeitamos."
Luana tinha comentado antes, e ela estava um pouco desconfiada. Caso contrário, por que o Sr. Rios só olhava e nunca comia?
"Com quem você estava suspeitando?"
"Luana."
Jeferson: "..."
Sylvia tapou a boca também, não podia mais falar sobre isso, realmente chegaria aos ouvidos de Felipe. E Luana Resende estariam em apuros.
Enquanto Jeferson pegava as roupas para ela, comentou: "Essa sua língua foi corrompida por Alan."
Sylvia: "!!!"
Não é bem assim, certo? Alan tinha coragem para falar na frente e nas costas.
Enquanto ela só ousava murmurar pelas costas, mas isso também não parecia muito bom.
Hoje não nevou em Cidade Orozco.
Mas o vento forte continuava do lado de fora, tornando o clima ainda muito frio.
Dentro de casa, no entanto, estava bem aquecido.
Depois de lavarmos a louça e descermos juntos as escadas, o mordomo se apresentou respeitosamente: "Senhor, as pessoas da Família Menezes estão esperando do lado de fora do portão."
O portão ficava a cerca de um quilômetro da mansão principal.
Jeferson olhou para Sylvia: "Sylvia, se essas pessoas forem mexer com suas emoções, talvez seja melhor simplesmente..."
Quando ele disse "simplesmente", havia um tom de ameaça em sua voz.
E quanto mais ela surtava sem resposta, mais desesperada ela ficava.
"Deixem-me entrar, deixem-me entrar."
O vento, frio e uivante.
A Baía Dourada ficava à beira-mar, e a brisa fria do mar era como uma faca afiada no rosto.
Glenda saiu apressada, vestindo pouca roupa, e agora estava tremendo de frio.
O mordomo chegou com duas empregadas.
Glenda avistou o mordomo e, aflita, o cumprimentou: "Mordomo, por favor, chame a Sylvia para mim, eu preciso vê-la."
O mordomo lançou-lhe um olhar frio e, em seguida, fez um gesto discreto para as duas empregadas que estavam logo atrás dele.
As empregadas entenderam o sinal e assentiram, começando a se aproximar de Glenda.
Desde o incidente anterior, até mesmo as empregadas da Baía Dourada eram subordinadas a Jeferson, que estava em Paris.
Todas elas haviam recebido um treinamento especial.
Com ou sem olhos, ou com a aura que emanava de seus corpos, todos carregavam uma intenção extremamente forte.
Ao cruzar o olhar com as duas, Glenda sentiu um forte senso de perigo.
Conforme as empregadas se aproximavam, ela recuou instintivamente: "O que vocês estão fazendo? Eu vim procurar minha filha."
"Eu aviso a vocês, Sylvia, a Princesa Simões de vocês, é minha filha biológica."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...